quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Marcos 3, 7-12 Jesus e a multidão.

-* 7 Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. 8 E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e da Sidônia, foi até Jesus, porque tinha ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9 Então Jesus pediu aos discípulos que arrumassem uma barca, para ele não ficar espremido no meio da multidão. 10 Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal se jogavam sobre ele para tocá-lo. 11 Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12 Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era. Comentário: * 7-12: Jesus se retira, mas atrai a multidão de todos os lugares. Ele acolhe o povo, mas também toma distância. O projeto de Jesus não pode ser atrapalhado por um assistencialismo que só atende às necessidades imediatas. É preciso destruir pela raiz as estruturas injustas; estas é que produzem todo tipo de necessidades na vida do povo. Como um fenômeno extraordinário, Jesus atrai multidões de toda a região. Vinham até ele motivadas por “todas as coisas que ele fazia”. O que fazia? Anunciava a Boa-nova do Reino, curava os doentes, expulsava os demônios, perdoava pecados. Enfim, trazia a todos a tão esperada libertação. Começava novo tempo em que o Messias assumia a situação do povo oprimido, ouvia suas queixas, acolhia seus anseios de vida plena. E se colocava em defesa dos empobrecidos e marginalizados. Até os seus adversários o reconheciam como “Filho de Deus”. Jesus, porém, recomendava que “não divulgassem quem ele era”, já que não veio para competir com os chefes do povo, nem para tomar o lugar deles. Lutava, na verdade, para que toda a sociedade fosse alicerçada na prática da justiça e da fraternidade.

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