quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Marcos 8, 34-9,1 O seguimento de Jesus.

* 34 Então Jesus chamou a multidão e os discípulos. E disse: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35 Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim e da Boa Notícia, vai salvá-la. 36 Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? 37 Que é que um homem poderia dar em troca da própria vida? 38 Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos.” O sinal da vitória -* 1 E Jesus dizia: “Eu garanto a vocês: alguns dos que estão aqui, não morrerão sem ter visto o Reino de Deus chegar com poder.” Comentário: * 34-38: A morte de cruz era reservada a criminosos e subversivos. Quem quer seguir a Jesus esteja disposto a se tornar marginalizado por uma sociedade injusta (perder a vida) e mais, a sofrer o mesmo destino de Jesus: morrer como subversivo (tomar a cruz). * 9,1-13: A vida e ação de Jesus não terminam na sua morte. A transfiguração é sinal da Ressurreição: a sociedade não conseguirá deter a pessoa e a atividade de Jesus, que irão continuar através de seus discípulos. A voz de Deus mostra que, daqui por diante, Jesus é a única autoridade. Todos os que ouvem o convite de Deus e seguem a Jesus até o fim, começam desde já a participar da sua vitória final, quando ressuscitarão com ele. Aos discípulos e à multidão, Jesus apresenta, sem rodeios, as exigências para segui-lo, isto é, para assumir com ele e o Evangelho um compromisso vital. Renunciar a si mesmo é não buscar os próprios interesses nem fechar-se egoisticamente no seu pequeno mundo, mas abrir-se para as propostas do Reino. Tomar sua cruz é não ser compreendido por ser cristão engajado; é ser criticado ou mesmo perseguido por ser fiel a Jesus Cristo. Seguir a Jesus sem se envergonhar dele e do Evangelho é não se omitir diante das injustiças e de tudo o que é contrário ao Reino de Deus. Muitas pessoas, para manterem seus privilégios ou não se sentirem incomodadas, são indiferentes aos apelos do Mestre; outras preferem mantê-lo fora da própria vida. A estas faltará quem as apresente quando Jesus vier em sua glória.

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