sexta-feira, 29 de abril de 2022

João 6, 16-21 Não tenham medo!

16Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. 18Soprava um vento forte, e o mar estava agitado. 19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. 20Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. 21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo. Comentário: * 16-21: A proposta de Jesus não é entendida pela multidão e é mal interpretada pelos discípulos. A multidão quer fazê-lo rei, o Messias da abundância. Os discípulos se retiram, talvez pretendendo voltar à vida de antes. Jesus vai ao encontro deles, e a crise é superada, embora não completamente resolvida. Quando nos encontramos com Jesus, logo encontramos nosso destino. Houve, digamos dessa forma, entre Jesus e seus discípulos um desencontro; estes decidem, ao entardecer, atravessar o mar para encontrar o Mestre. Os discípulos estão envolvidos pelas trevas, pois é noite, e o vento forte agita o mar. As condições são adversas e eles acabam sendo expostos a uma situação de perigo iminente. Muitas vezes, numa situação de desespero ou impaciência, tomamos decisões que não são as mais acertadas, pois nos expõem a uma série de perigos que poderiam ser evitados. No caso dos discípulos, essa situação de penúria é abrandada pelo próprio Jesus, que, caminhando sobre o mar, vai ao encontro dos seus. Jesus é a luz que dissipa toda e qualquer treva, e proporciona a segurança necessária para que cheguemos com segurança ao porto que é nosso destino. Com a chegada de Jesus, todo medo se dissipa, pois ele é nossa segurança.

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