terça-feira, 26 de abril de 2022

João 3, 16-21 Jesus provoca decisão.

* 16 "Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele. 18 Quem acredita nele, não está condenado; quem não acredita, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. 19 O julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20 Quem pratica o mal, tem ódio da luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. 21 Mas, quem age conforme à verdade, se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer." Comentário: * 16-21: Deus não quer que os homens se percam, nem sente prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o mundo dos homens em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a palavra e a ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas verdadeiras intenções: não se aproximam da luz. Deus está profundamente comprometido com o ser humano a ponto de entregar seu Filho único para que todos tenham acesso à vida plena. Nosso Deus não é castigador ou rancoroso, ao contrário, ele é amoroso e compassivo. Contudo, o texto que nos ilumina hoje deixa bem claro que a salvação ou a condenação está nas mãos do próprio ser humano. São as escolhas feitas por cada pessoa e suas consequências que mostram se estamos caminhando sob a luz ou em plena escuridão. Nossas palavras podem, sim, revelar nossas opções; entretanto, são nossas atitudes que revelam a verdade mais profunda do nosso coração. Nesse sentido, fica muito claro que não somos manipulados por Deus, mas caminhamos com ele e temos total responsabilidade sobre aquilo que fazemos. Cabe, sim, a nós escolher se a nossa vida será luz ou trevas, e não podemos culpar Deus ou outras pessoas por aquilo que é nossa responsabilidade.

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