segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Lucas 17, 7-10 Atitudes do discípulo.

 Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa’? 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber’? 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'”.

Comentário:

* 1-10: Lucas reúne aqui sentenças de Jesus sobre o escândalo, a correção fraterna, o perdão, o poder da fé e a necessidade de estar desinteressadamente a serviço de Deus. São atitudes fundamentais para a vida do discípulo de Jesus.

Na sociedade de todos os tempos, é comum a tendência a buscar o poder. Esse perigo ronda também a comunidade de Jesus. Certa vez, os apóstolos discutiam sobre quem dentre eles era o maior, o mais importante, aquele que ocuparia os primeiros lugares no Reino de Jesus. A correção chegou logo. Jesus os ensina a servir, e não a ser servidos. Somos servidores de Deus e dos irmãos e irmãs. Portanto, os títulos, na Igreja, não significam condecoração, prêmio ou indício de grandeza. Significam maior responsabilidade na condução do povo de Deus. Estamos a serviço do Reino, cujo único Senhor é Deus. Diante dele a posição mais correta é a de Maria: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1,38). Não passamos de simples servos do Reino, pois “nossa capacidade provém de Deus” (2Cor 4,7).

Oração
Ó Mestre, no teu Reino somos todos servidores, cada qual com os dons que recebeu e com as funções que exerce. Transforma-nos, Senhor, em pessoas disponíveis, generosas e empenhadas na construção do amor e da justiça em nossa sociedade, com a convicção de que sem ti nada podemos fazer. Amém.

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