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14 Eles foram em direção à multidão. Um homem aproximou-se de
Jesus,
ajoelhou-se,
15 e disse:
“Senhor,
tem
piedade
do meu filho.
Ele é epilético, e tem
ataques
tão
fortes
que
muitas
vezes
cai
no fogo
ou
na água.
16 Eu o levei
aos teus discípulos,
mas
eles não
conseguiram
curá-lo!”
17 Jesus
respondeu:
“Gente
sem
fé
e pervertida!
Até
quando
deverei
ficar
com vocês?
Até
quando
terei
que
suportá-los?
Tragam
o menino
aqui.” 18 Então
Jesus
ordenou,
e o demônio
saiu.
E na mesma
hora
o menino
ficou
curado.
19 Os discípulos se aproximaram de Jesus, e lhe perguntaram em particular: “Por
que
nós não
conseguimos
expulsar
o demônio?”
20 Jesus
respondeu:
“É porque
vocês
não
têm
bastante
fé.
Eu garanto
a vocês:
se vocês
tiverem
fé
do tamanho
de uma semente
de mostarda,
podem
dizer
a esta montanha:
‘Vá
daqui
para lá’, e ela irá.
E nada
será
impossível
para vocês.
Comentário:
*
14-21: Cf. nota em Mc 9,14-29. Os discípulos, que estão
iniciando o trabalho de continuar a obra de Jesus, falham nas primeiras
tentativas. O motivo é a falta de fé, ou seja, não acreditam que o poder de
Deus se expressa através da ação concreta deles. Considerar impossível a
desalienação dos homens é não acreditar no poder de Deus que age na pessoa de
Jesus e em nós.
Diante da incapacidade dos
discípulos de curar o epilético, Jesus parece dar mostras de cansaço: “Até
quando irei suportá-los?”. E recrimina seus discípulos “por causa de sua
fraqueza na fé”. Aquela geração, sobretudo os discípulos, se contentavam em
ganhar benefícios (partilha do alimento para a multidão) e maravilhar-se com os
milagres operados por Jesus. Não basta. Jesus espera que o povo o reconheça
como o Filho de Deus e assuma seu projeto de vida e libertação. Os discípulos
têm necessidade de reforçar a fé para enfrentar as tribulações próprias do
seguimento a Jesus. Estamos talvez no mesmo nível dos discípulos: somos uma
geração sem fé autêntica. Não agimos em nome de Jesus. Então, os milagres não se
dão ou acontecem raramente.
Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, a cura que realizas em favor do menino epiléptico torna-se ocasião para nos instruíres sobre o poder da fé. Teus discípulos, por “sua fraqueza na fé”, não conseguiram curar a criança. Mas, para quem tem fé, como afirmas, “nada será impossível”. Amém.
Ó Jesus, nosso Libertador, a cura que realizas em favor do menino epiléptico torna-se ocasião para nos instruíres sobre o poder da fé. Teus discípulos, por “sua fraqueza na fé”, não conseguiram curar a criança. Mas, para quem tem fé, como afirmas, “nada será impossível”. Amém.
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