16 Vocês, porém,
são
felizes,
porque
seus olhos
vêem
e seus ouvidos ouvem. 17 Eu garanto a vocês: muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, e não puderam ver; desejaram ouvir o que vocês estão ouvindo, e não puderam ouvir.”
Comentário:
* 10-17: Cf. nota em Mc 4,10-12. Os
mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que já tiverem acolhido Jesus
como Messias (os discípulos). Aceitar Jesus como o Messias, mesmo nos seus “fracassos”,
faz compreender as contínuas dificuldades que sofre a implantação do Reino do
Céu. E isso é uma bem-aventurança.
Nada
encontramos escrito na Bíblia a respeito dos pais de Maria. A tradição, com
base no Protoevangelho de Tiago (século II) é que nos oferece seus nomes:
Joaquim, que significa “Deus concede” e Ana, “graça”. No Oriente, o culto a São
Joaquim e Sant’Ana começou bem cedo, ao lado do culto à filha deles, Maria, a
mãe de Jesus. No Ocidente, só mais tarde, no século XVI, espalhou-se a devoção
aos avós maternos de Jesus. “Vocês os reconhecerão pelos frutos deles”, dizia
Jesus (cf. Mt 7,20). Ora, o fruto de Joaquim e Ana é Maria, a “bendita entre as
mulheres” (Lc 1,42). A ela todas as gerações “chamarão de bem-aventurada” (Lc
1,48). Bem-aventurados são também seus pais, que a introduziram no caminho da
fé de Abraão e a prepararam para ser a mãe do Salvador, Jesus Cristo.
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