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1 João 3, 1-3 Deus é justo.
1
Vejam que
prova de amor
o Pai nos deu:
sermos chamados
filhos de Deus.
E nós de fato
o somos! Se o mundo
não nos reconhece,
é porque também não
reconheceu a Deus.
2 Amados,
desde agora
já somos
filhos de Deus,
embora ainda
não se tenha
tornado claro
o que vamos
ser. Sabemos
que quando
Jesus se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque
nós o veremos
como ele é.
Romper
com o pecado -* 3 Todo aquele
que deposita
essa esperança em Jesus
se purifica, para ser
puro como Jesus
é puro.
Comentário:
* 2,29-3,2:
João começa novo tema: Deus é justo.
Jesus Cristo manifestou inteiramente a Deus porque, através de sua vida,
mostrou concretamente o que é a justiça divina. Do mesmo modo, quem pratica a
justiça mostra que é filho do Deus justo, à semelhança de Jesus. Não basta ser
batizado para ser filho de Deus: é preciso praticar a justiça. Essa realidade,
porém, ainda está em crescimento, e só se realizará totalmente quando puderem
contemplar toda a glória de Jesus Cristo. O mundo não reconhece o Deus justo,
porque o princípio que rege a vida do mundo é a injustiça. Desse modo, o mundo
considera como inimigos perigosos o Deus justo e seus filhos que revelam a
justiça.
1* 3,3-10:
Praticar a justiça é amar o irmão:
esta é a vida na graça de quem conheceu a justiça de Deus - seu amor pelos
homens - revelada em Jesus Cristo. Quem não ama o irmão pratica a injustiça,
isto é, está do lado do Diabo e vive no pecado, que é odiar o irmão. Esse ódio,
porém, não é apenas sentimento interior; é princípio de vida que rege todo
pensamento e ação, e se manifesta através de preconceitos, separatismo,
exploração e opressão. Com Jesus começou a era da justiça: o amor ao irmão leva
à relação, à comunhão, à partilha e fraternidade.
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