* 1 Jesus
voltou a falar
em parábolas aos chefes
dos sacerdotes e aos anciãos
do povo. 2 Ele dizia:
“O Reino do Céu
é como um rei
que preparou
a festa de casamento
do seu filho.
3 E mandou
seus empregados chamar
os convidados para a festa,
mas estes
não quiseram
ir. 4 O rei
mandou outros
empregados, dizendo:
‘Falem aos convidados que
eu já preparei
o banquete, os bois
e animais gordos
já foram
abatidos, e tudo
está pronto.
Que venham
para a festa’.
5 Mas
os convidados não
deram a menor
atenção; um foi
para o seu campo,
outro foi
fazer os seus negócios,
6 e outros
agarraram os empregados, bateram
neles, e os mataram.
7 Indignado,
o rei mandou
suas tropas, que
mataram aqueles
assassinos, e puseram
fogo na cidade
deles.
8
Em seguida,
o rei disse
aos empregados: ‘A festa
de casamento está
pronta, mas
os convidados não
a mereceram. 9 Portanto,
vão até
as encruzilhadas dos caminhos,
e convidem para a festa
todos os que
vocês encontrarem’. 10 Então
os empregados saíram
pelos caminhos, e reuniram
todos os que
encontraram, maus
e bons. E a sala
da festa ficou
cheia de convidados.
11
Quando o rei
entrou para ver
os convidados, observou
aí alguém que
não estava
usando o traje
de festa. 12 E lhe perguntou:
‘Amigo, como foi
que você
entrou aqui sem
o traje de festa?’
Mas o homem
nada respondeu.
13 Então
o rei disse
aos que serviam:
‘Amarrem os pés
e as mãos desse
homem, e o joguem
fora na escuridão.
Aí haverá choro
e ranger de dentes’.
14 Porque
muitos são
chamados, e poucos
são escolhidos”
Comentário:
* 1-14:
É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova aliança, simbolizada pela
festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam ao
sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o
chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema
que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com
tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na
história novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém,
mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a
prática da nova justiça (traje de festa).
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