E
ninguém poderá dizer: “Jesus é o Senhor!” a não ser sob a ação do Espírito Santo.
A
Trindade gera a comunidade -*
4 Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; 5 diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; 6 diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
7
Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos.
A
comunidade é o Corpo de Cristo -*
12 De fato, o corpo é um só, mas tem muitos membros; e no entanto, apesar de serem muitos, todos os membros do corpo formam um só corpo. Assim acontece também
com Cristo. 13 Pois todos fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo, quer sejamos judeus ou gregos, quer escravos ou livres. E todos bebemos de um só
Espírito.
Comentário:
* 1-3: Na
efervescência carismática dos coríntios existem traços pagãos. Estes se reúnem
para cultivar o espetacular e o fascínio pelo sobrenatural impregnado de
mística pagã; isso acaba tornando-se verdadeiro ópio. Paulo adverte: nem todas
as manifestações de entusiasmo religioso provêm de Deus. Na mística cristã, o
primeiro critério para discernir os verdadeiros dons do Espírito é reconhecer
Jesus como Senhor.
* 12-31: A
imagem do corpo é usada para falar da unidade, diversidade e solidariedade que
caracterizam a comunidade cristã. Esta é una,
porque forma o corpo de Cristo, dado que todos receberam o mesmo batismo e o
mesmo Espírito, que produzem a comunhão e igualdade fundamental. Contudo, as
pessoas são diferentes entre si; cada
uma com sua originalidade contribui, de maneira indispensável, para a
construção e crescimento de todos; portanto, não há lugar para complexos de
superioridade ou inferioridade. O cimento da vida comunitária é a solidariedade, que faz todos voltar-se
para cada um, principalmente para os mais fracos e necessitados, partilhando os
sofrimentos e alegrias.
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