domingo, 31 de agosto de 2025
Lucas 4, 16-30 O programa da atividade de Jesus.
6 Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se havia criado. Conforme seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-se para fazer a leitura. 17 Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: 18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, 19 e para proclamar um ano de graça do Senhor.” 20 Em seguida Jesus fechou o livro, o entregou na mão do ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21 Então Jesus começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir.”
Reação do povo -* 22 Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Este não é o filho de José?” 23 Mas Jesus disse: “Sem dúvida vocês vão repetir para mim o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.” 24 E acrescentou: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu lhes digo que havia muitas viúvas em Israel, no tempo do profeta Elias, quando não vinha chuva do céu durante três anos e seis meses, e houve grande fome em toda a região. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, e sim a uma viúva estrangeira, que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu. Apesar disso, nenhum deles foi curado, a não ser o estrangeiro Naamã, que era sírio.” 28 Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se, e expulsaram Jesus da cidade. E o levaram até o alto do monte, sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-lo no precipício. 30 Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Comentário:
* 14-21: Colocada no início da vida pública de Jesus, esta passagem constitui, conforme Lucas, o programa de toda a atividade de Jesus. Is 61,1-2 anunciara que o Messias iria realizar a missão libertadora dos pobres e oprimidos. Jesus aplica a passagem a si mesmo, assumindo-a no hoje concreto em que se encontra. No ano da graça eram perdoadas todas as dívidas e se redistribuíam fraternalmente todas as terras e propriedades: Jesus encaminha a humanidade para uma situação de reconciliação e partilha, que tornam possíveis a igualdade, a fraternidade e a comunhão.
* 22-30: A dúvida e a rejeição de Jesus por parte de seus compatriotas fazem prever a hostilidade e a rejeição de toda a atividade de Jesus por parte de todo o seu povo. No entanto, Jesus prossegue seu caminho, para construir a nova história que engloba toda a humanidade.
Lucas inicia a apresentação da vida pública de Jesus com as tentações no deserto (Lc 4,1-13). Logo a seguir, inclui o episódio que hoje meditamos – Jesus ensinando na Sinagoga -, que assinala o início da atividade de Jesus na Galileia. A passagem do livro de Isaías que Jesus proclama ao povo de Nazaré é bastante significativa, pois constitui o programa de toda a sua atividade: veio para restituir a vista aos cegos, a liberdade aos oprimidos e para proclamar o ano da graça do Senhor. Sua missão é tornar concreta a igualdade, a fraternidade e a comunhão, mesmo enfrentando muitas resistências. Quando lemos a Sagrada Escritura na liturgia, é o próprio Cristo quem nos fala; por isso, o “hoje” citado no Evangelho é o tempo presente de quem escuta a Palavra de Deus e acredita que Cristo está no meio de nós, atuando em nós e por nós.
sábado, 30 de agosto de 2025
Lucas 14, 1.7-14 Festejar o sábado é dar vida aos homens.
* 1 Num dia de sábado aconteceu que Jesus foi comer em casa de um dos chefes dos fariseus, que o observavam.
A verdadeira honra -* 7 Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou a eles uma parábola: 8 “Se alguém convida você para uma festa de casamento, não ocupe o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que você; 9 e o dono da casa, que convidou os dois, venha dizer a você: ‘Dê o lugar para ele’. Então você ficará envergonhado e irá ocupar o último lugar. 10 Pelo contrário, quando você for convidado, vá sentar-se no último lugar. Assim, quando chegar quem o convidou, ele dirá a você: ‘Amigo, venha mais para cima’. E isso vai ser uma honra para você na presença de todos os convidados. 11 De fato, quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.”
12 Jesus disse também ao fariseu que o tinha convidado: “Quando você der um almoço ou jantar, não convide amigos, nem irmãos, nem parentes, nem vizinhos ricos. Porque esses irão, em troca, convidar você. E isso será para você recompensa. 13 Pelo contrário, quando você der uma festa, convide pobres, aleijados, mancos e cegos. 14 Então você será feliz! Porque eles não lhe podem retribuir. E você receberá a recompensa na ressurreição dos justos.”
Comentário:
* 14,1-6: A lei do sábado deve ser interpretada como libertação e vida para o homem.
* 7-14: Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito de honra baseado no orgulho e ambição, que geram aparências de justiça, mas escondem os maiores contrastes sociais. A honra do homem depende de Deus, o único que conhece a situação real e global do homem; essa honra supera a crença que o homem pode ter nos seus próprios méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o amor verdadeiro não é comércio, mas serviço gratuito, pois o pobre não pode pagar e o inimigo não pode merecer. Só Deus pode retribuir ao amor gratuito.
Em dia de sábado, a caminho de Jerusalém, Jesus dá uma parada e vai se alimentar na casa de um chefe dos fariseus. Diz o Evangelho que “eles o observavam”. A impressão é a de que estavam à procura de algum deslize de Jesus para acusá-lo. Jesus observa que todos procuram o lugar mais importante. Ele desmascara a competitividade social: estar sempre em primeiro lugar, para ter privilégios e mordomias. Diante daquilo que vê, o Mestre conta uma parábola, exaltando, como é próprio de Lucas, os pobres e injustiçados. Eles são os primeiros a serem convidados ao banquete do Reino de Deus. E convida os discípulos a se colocarem no último lugar, onde se encontram os empobrecidos. A atenção deve ser dada aos mais pobres, pois esses não têm condições de retribuir. Isso nos educa à prática da gratuidade, isto é, fazer o bem sem esperar recompensa. Dessa ação gratuita é que nasce a felicidade do fiel seguidor de Jesus. Na sociedade moderna, compete-se para estar sempre na frente dos outros.
Hebreus 12, 18-19.22-24 Não rejeitem o dom de Deus.
* 18 Vocês não se aproximaram de uma realidade palpável. Ali havia fogo ardente, escuridão, trevas, tempestade, 19 som de trombeta e ruído de palavras. E as pessoas que ouviram isso, suplicaram que Deus não dissesse mais nada, 22 Entretanto, vocês se aproximaram do monte Sião e da Jerusalém celeste, a cidade do Deus vivo. Vocês se aproximaram de milhares de anjos reunidos em festa, 23 e da assembleia dos primogênitos, que têm o nome inscrito no céu. Vocês se aproximaram de Deus, que é juiz de todos. Vocês se aproximaram dos espíritos justos que chegaram à meta final, 24 e de Jesus, o mediador de uma nova aliança.
Comentário:
* 18-29: A aliança do Sinai realizou-se dentro de um clima terrível e fascinante (cf. Ex 19-20; Dt 4,11; 9,19). A nova aliança, porém, é uma realidade de paz e confiança: chegou o tempo da presença de Deus no Cristo ressuscitado. O modo de viver de Israel é apenas uma pista para a conduta da Igreja; e voltar para a religião insuficiente de ontem seria desprezar o dom de Deus, que é justo e julga continuamente a humanidade, exigindo verdade e justiça.
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Mateus25, 14-30 Esperar, arriscando.
* 14 “Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados, entregou seus bens a eles. 15 A um deu cinco talentos, a outro dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas, aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou, e foi ajustar contas com os empregados. 20 O empregado que havia recebido cinco talentos, entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21 O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. 22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23 O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. 24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, eu sei que tu és um homem severo pois colhes onde não plantaste, e recolhes onde não semeaste. 25 Por isso, fiquei com medo, e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26 O patrão lhe respondeu: “Empregado mau e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei, e que recolho onde não semeei. 27 Então você devia ter depositado meu dinheiro no banco, para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28 Em seguida o patrão ordenou: ‘Tirem dele o talento, e deem ao que tem dez. 29 Porque, a todo aquele que tem, será dado mais, e terá em abundância. Mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a esse empregado inútil, joguem-no lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes.”
Comentário:
* 14-30: Não basta estar preparado, esperando passivamente a manifestação de Jesus. É preciso arriscar e lançar-se à ação, para que os dons recebidos frutifiquem e cresçam. Jesus confiou à comunidade cristã a revelação da vontade de Deus e a chave do Reino. No julgamento, ele pedirá contas por esse dom. A comunidade o repartiu e o fez crescer, ou o escondeu dos homens?
As primeiras páginas da Bíblia nos transmitem a certeza de que tudo aquilo que somos é dom de Deus, que nos capacita para amar através do serviço aos irmãos. Não importa se não temos habilidade especial para discursar eloquentemente, ou se não conseguimos escrever um livro, ou fazer uma descoberta científica importante, talvez nem saibamos fazer coisas simples que tanto gostaríamos. No entanto, não podemos negar que Deus nos capacitou com características únicas, que nos tornam seres irrepetíveis na história. O Evangelho de hoje nos convida a identificar essas capacidades extraordinárias que Deus nos deu, colocando nossos talentos – qualidades ou virtudes – a serviço da comunidade, um serviço que traduza concretamente o amor com que Deus nos ama.
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Marcos 6, 17-29 O banquete da morte.
17 De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, com quem tinha casado, apesar de ser ela a mulher do seu irmão Filipe. 18 João dizia a Herodes: “Não é permitido você se casar com a mulher do seu irmão.” 19 Por isso, Herodíades ficou com raiva de João e queria matá-lo, mas não podia. 20 Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21 Finalmente chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes. E ele fez um banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22 A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Peça o que quiser e eu darei a você.” 23 E jurou: “Juro que darei qualquer coisa que você me pedir, mesmo que seja a metade do meu reino.” 24 A moça saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista.” 25 A moça correu para a sala e pediu ao rei: “Quero que me dê agora, num prato, a cabeça de João Batista.” 26 O rei ficou muito triste. Mas não pôde recusar, pois tinha feito o juramento na frente dos convidados. 27 Imediatamente o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, foi à prisão e cortou a cabeça de João. 28 Depois levou a cabeça num prato, deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. 29 Ao saber disso, os discípulos de João foram, levaram o cadáver e o sepultaram.
Comentário:
* 14-29: A narração da morte de João Batista apresenta o destino de Jesus e dos que o seguem. A morte de João acontece dentro de um banquete de poderosos. Assim, o profeta que pregava o início de transformação radical é morto por aqueles que se sentem incomodados com essa transformação.
João Batista preparou e testemunhou a vinda de Jesus Cristo, o Messias, dando por completa sua missão ao ver o Salvador: “Esta é a minha grande alegria, é preciso que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,29-30). Sua postura profética e o apelo constante à conversão incomodaram muitos poderosos, entre eles Herodes Agripa, que vivia em adultério. No Evangelho que lemos hoje, memória litúrgica do seu martírio, compreendemos como se deu esse martírio. João, reconhecido por Jesus como o “maior dentre os nascidos de mulher”, é exemplo de como devemos desempenhar nossa missão, colocando Jesus Cristo e sua verdade salvífica sempre em primeiro plano. Suas palavras apelavam sempre à conversão e ao arrependimento.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Mateus 24, 42-51 Fiquem vigiando.
42 Portanto, fiquem vigiando! Porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês. 43 Compreendam bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente ficaria vigiando, e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44 Por isso, também vocês estejam preparados. Porque o Filho do Homem virá na hora em que vocês menos esperarem.
45 Qual é o empregado fiel e prudente? É aquele que o Senhor colocou como responsável pelos outros empregados, para dar comida a eles na hora certa. 46 Feliz o empregado cujo senhor o encontrar fazendo assim quando voltar. 47 Eu garanto a vocês: ele colocará esse empregado à frente de todos os seus bens. 48 Mas, se for mau empregado, pensará: ‘Meu senhor está demorando’. 49 Então começará a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados. 50 O senhor desse empregado virá num dia em que ele não espera, e numa hora que ele não conhece. 51 Então o senhor o cortará em pedaços, e o fará participar da mesma sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes.”
Comentário:
* 32-51: Jesus agora responde à pergunta feita pelos discípulos (v. 3). Cf. nota em Mc 13,28-37. A parábola dos vv. 45-51 ressalta a missão dos responsáveis pela comunidade cristã. Enquanto esperam por Jesus, eles devem continuar fiéis no serviço à comunidade, sem cair na tentação de afrouxar a prática da justiça, diante da demora do Senhor.
O Evangelho que hoje meditamos faz parte do discurso escatológico, preparando os discípulos, portanto, para o que virá: a morte e ressurreição de Jesus. Alerta os discípulos (e, com eles, as primeiras comunidades cristãs, destinatárias do Evangelho) para estarem sempre vigilantes, pois a nova vinda do Senhor pode se dar a qualquer momento. O tempo do cristão é o tempo da espera, vivida na disponibilidade interior, com confiança e serenidade. O mesmo alerta é hoje feito a cada cristão. Não sabemos nem o dia nem a hora do nosso encontro definitivo com o Senhor, por isso devemos estar sempre preparados, vigilantes. A esperança nos dá força, coragem e razões para buscarmos ser melhores a cada dia. Por isso, deixemo-nos inundar por ela.
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Mateus 23, 27-32 Jesus condena a hipocrisia religiosa.
27 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e podridão! 28 Assim também vocês: por fora, parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça. 29 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês constroem sepulcros para os profetas, e enfeitam os túmulos dos justos, 30 e dizem: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. 31 Com isso, vocês confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. 32 Pois bem: acabem de encher a medida dos pais de vocês!
Comentário:
* 13-36: Jesus critica e condena os líderes religiosos que sustentam um sistema formalista e hipócrita: eles não consideram o Reino de Deus como dom, nem respeitam a liberdade dos filhos de Deus. Tal sistema impede de entrar no Reino, pois não leva à conversão, mas à perversão, e destrói o verdadeiro espírito das Escrituras, chegando a matar até mesmo os enviados de Deus. Jesus mostra que a religião formalista e jurídica não é meio de salvação, mas produz prática escravizadora; portanto, é frontalmente oposta àquela que deve ser vivida por qualquer comunidade cristã.
Jesus continua a criticar a hipocrisia, o formalismo e a exterioridade com que alguns judeus do seu tempo viviam a Lei mosaica, transformando-a em uma prática religiosa que escraviza o ser humano em vez de promover a vida, o amor e a liberdade. O objetivo não é depreciar a Lei, mas mostrar um novo dinamismo que revela o verdadeiro ensinamento das Escrituras: o convite à conversão e à participação no Reino como dom gratuito de Deus. Somente quando mergulhamos na nossa interioridade conseguimos encontrar Deus e os maiores valores da humanidade. Trata-se de romper as máscaras, as aparências, para revelar o que temos de mais natural e verdadeiro.
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