sábado, 22 de março de 2025

Lucas 13, 1-9 Urgência da conversão.

* 1 Nesse tempo, chegaram algumas pessoas levando notícias a Jesus sobre os galileus que Pilatos tinha matado, enquanto ofereciam sacrifícios. 2 Jesus respondeu-lhes: “Pensam vocês que esses galileus, por terem sofrido tal sorte, eram mais pecadores do que todos os outros galileus? 3 De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo. 4 E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu em cima deles? Pensam vocês que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5 De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo.” 6 Então Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada no meio da vinha. Foi até ela procurar figos, e não encontrou. 7 Então disse ao agricultor: ‘Olhe! Hoje faz três anos que venho buscar figos nesta figueira, e não encontro nada! Corte-a. Ela só fica aí esgotando a terra’. 8 Mas o agricultor respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e pôr adubo. 9 Quem sabe, no futuro ela dará fruto! Se não der, então a cortarás’.” Comentário: * 1-9: No caminho da vida há acontecimentos trágicos. Estes não significam que as vítimas são mais pecadoras do que os outros. Ao contrário, são convites abertos para que se pense no imprevisível dos fatos e na urgência da conversão, para se construir a nova história. A parábola (vv. 6-9) salienta que, em Jesus, Deus sempre dá uma última chance. Num primeiro momento, o Evangelho relata dois fatos trágicos: as mortes provocadas por Pilatos e as mortes causadas por um acidente com uma torre. As pessoas que morreram não são mais pecadoras do que aquelas que não foram atingidas. Deus não é vingativo e não se alegra com a morte do pecador, mas torce pela sua conversão e vida. Os acidentes narrados não são castigos de Deus, mas podem ser ocasião para chamar à mudança de vida. Num segundo momento, o Evangelho narra a parábola da figueira que não produz frutos. Aceitando a proposta do agricultor, o dono lhe oferece mais tempo para que a figueira produza frutos. É tempo de conversão, é tempo de produzir frutos que enobreçam a vida. As duas partes falam da mesma realidade: a necessidade e a urgência de conversão. O grande risco é uma vida estéril, sem perspectivas, sem aspirações e sem avanços. Não podemos transformar o projeto de Jesus num “cristianismo estéril”.

1 Coríntios 10, 1-6.10.12 Aprender da história.

-* 1 Irmãos, não quero que vocês ignorem uma coisa: todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem; todos atravessaram o mar 2 e, na nuvem e no mar, todos receberam um batismo que os ligava a Moisés. 3 Todos comeram o mesmo alimento espiritual, 4 e todos beberam a mesma bebida espiritual, pois bebiam de uma rocha espiritual que os acompanhava; e essa rocha era Cristo. 5 Apesar disso, a maioria deles não agradou a Deus, e caíram mortos no deserto. 6 Ora, esses fatos aconteceram como exemplo para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles cobiçaram. 10 Não murmurem, como alguns deles murmuraram, e pereceram em mãos do anjo exterminador. 12 Portanto, aquele que julga estar em pé, tome cuidado para não cair. Comentário: * 1-13: Paulo faz uma releitura do AT, mostrando que a história é um exemplo e instrução para a comunidade cristã, que vive a etapa final dessa mesma história (v. 11). Segundo tradições dos rabinos, a rocha golpeada por Moisés (cf. Nm 20,1-13) seguia os hebreus para providenciar-lhes água. Essa interpretação é aqui usada para dizer que Cristo conduz o povo desde os tempos do Êxodo. O comportamento dos hebreus daquele tempo torna-se advertência para que os cristãos se mantenham fiéis, confiando no apoio de Deus.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Lucas 15, 1-3.11-32 Jesus provoca escândalo.

* 1 Todos os cobradores de impostos e pecadores se aproximavam de Jesus para o escutar. 2 Mas os fariseus e os doutores da Lei criticavam a Jesus, dizendo: “Esse homem acolhe pecadores, e come com eles!” A ovelha perdida -* 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: Os dois filhos -* 11 Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, me dá a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu, e partiu para um lugar distante. E aí esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome nessa região, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para a roça, cuidar dos porcos. 16 O rapaz queria matar a fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. 17 Então, caindo em si, disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome... 18 Vou me levantar, e vou encontrar meu pai, e dizer a ele: - Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19 já não mereço que me chamem teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’. 20 Então se levantou, e foi ao encontro do pai. Quando ainda estava longe, o pai o avistou, e teve compaixão. Saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos. 21 Então o filho disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho’. 22 Mas o pai disse aos empregados: ‘Depressa, tragam a melhor túnica para vestir meu filho. E coloquem um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23 Peguem o novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’. E começaram a festa. 25 O filho mais velho estava na roça. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26 Então chamou um dos criados, e perguntou o que estava acontecendo. 27 O criado respondeu: ‘É seu irmão que voltou. E seu pai, porque o recuperou são e salvo, matou o novilho gordo’. 28 Então, o irmão ficou com raiva, e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29 Mas ele respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua; e nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30 Quando chegou esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho gordo!’ 31 Então o pai lhe disse: ‘Filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. 32 Mas, era preciso festejar e nos alegrar, porque esse seu irmão estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.” Comentário: * 1-2: O capítulo 15 de Lucas é o coração de todo o Evangelho (= Boa Notícia). Aí vemos que o amor do Pai é o fundamento da atitude de Jesus diante dos homens. Respondendo à crítica daqueles que se consideram justos, cheios de méritos, e se escandalizam da solidariedade para com os pecadores, Jesus narra três parábolas. A primeira e a segunda mostram a atitude de Deus em Jesus, questionando a hipocrisia dos homens. A terceira tem dois aspectos: o processo de conversão do pecador e o problema do “justo” que resiste ao amor do Pai. * 3-7: A parábola não quer dizer que Deus prefere o pecador ao justo, ou que os justos sejam hipócritas. Ela ressalta o mistério do amor do Pai que se alegra em acolher o pecador arrependido ao lado do justo que persevera. * 11-32: O processo de conversão começa com a tomada de consciência: o filho mais novo sente-se perdido econômica e moralmente. A acolhida do pai e as medidas tomadas mostram não só o perdão, mas também o restabelecimento da dignidade de filho. O filho mais velho é justo e perseverante, mas é incapaz de aceitar a volta do irmão e o amor do pai que o acolheu. Recusa-se a participar da alegria. Com esta parábola, Jesus faz apelo supremo para que os doutores da Lei e os fariseus aceitem partilhar da alegria de Deus pela volta dos pecadores à dignidade da vida. A parábola do filho pródigo, também chamada de parábola do pai misericordioso, é uma das mais ricas e importantes parábolas utilizadas por Jesus para explicar como Deus age. Independentemente de toda nossa ingratidão e culpa, o Pai nos perdoa, simplesmente porque nos ama e quer nos ver felizes. Deus nos criou para alcançarmos a realização plena, por isso todas as suas interferências na nossa vida são para ensinar como chegar lá, mesmo que às vezes esse caminho envolva dor e sofrimento. Tal como o filho pródigo, ao longo da nossa vida, desperdiçamos parte da nossa herança, ou seja, da nossa natureza como imagem e semelhança de Deus, que o pecado por nós cometido vai degradando. Somos constantemente chamados à conversão para poder voltar à casa do Pai Misericordioso e assim restaurar plenamente nossa identidade de filhos amados.

quinta-feira, 20 de março de 2025

Mateus 21, 33-43.45-46 Jesus acusa as autoridades.

* 33 «Escutem essa outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, cercou-a, fez um tanque para pisar a uva, e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha para alguns agricultores, e viajou para o estrangeiro. 34 Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos agricultores para receber os frutos. 35 Os agricultores, porém, agarraram os empregados, bateram num, mataram outro, e apedrejaram o terceiro. 36 O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37 Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu próprio filho, pensando: ‘Eles vão respeitar o meu filho’. 38 Os agricultores, porém, ao verem o filho, pensaram: ‘Esse é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e tomar posse da sua herança’. 39 Então agarraram o filho, o jogaram para fora da vinha, e o mataram. 40 Pois bem: quando o dono da vinha voltar, o que irá fazer com esses agricultores?” 41 Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “É claro que mandará matar de modo violento esses perversos, e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo.” 42 Então Jesus disse a eles: “Vocês nunca leram na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado tornou-se a pedra mais importante; isso foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’? 43 Por isso eu lhes afirmo: o Reino de Deus será tirado de vocês, e será entregue a uma nação que produzirá seus frutos. 45 Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46 Procuraram prender Jesus, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta. Comentário: * 33-46: Cf. nota em Mc 12,1-12. Mateus salienta a formação de um novo povo de Deus, formado agora não por uma nação particular, mas por todos aqueles que acreditam, comprometendo-se com Jesus. De modo muito condensado, Jesus apresenta a história da salvação, desde a criação até a encarnação do próprio Filho de Deus. Nessa descrição, destaca-se a misericórdia de Deus em contraste com as ações humanas. Ao longo da história da salvação, Deus enviou muitos profetas a fim de alertar o povo e reconduzir a humanidade ao bom caminho: o caminho da justiça, da paz e da fraternidade. A dureza de coração, porém, impediu o ser humano de ser fiel ao Deus criador. Com Jesus, temos uma nova oportunidade de nos aproximarmos dele. Rejeitado pela humanidade, Cristo se tornará pedra angular, alimento de vida eterna.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Lucas 16, 19-31 O rico e o pobre.

* 19 “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e dava banquete todos os dias. 20 E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que estava caído à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda vinham os cachorros lamber-lhe as feridas. 22 Aconteceu que o pobre morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico, e foi enterrado. 23 No inferno, em meio aos tormentos, o rico levantou os olhos, e viu de longe Abraão, com Lázaro a seu lado. 24 Então o rico gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque este fogo me atormenta’. 25 Mas Abraão respondeu: ‘Lembre-se, filho: você recebeu seus bens durante a vida, enquanto Lázaro recebeu males. Agora, porém, ele encontra consolo aqui, e você é atormentado. 26 Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, nunca poderia passar daqui para junto de vocês, nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27 O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não acabem também eles vindo para este lugar de tormento’. 29 Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas: que os escutem!’ 30 O rico insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se um dos mortos for até eles, eles vão se converter’. 31 Mas Abraão lhe disse: ‘Se eles não escutam a Moisés e aos profetas, mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos’.” Comentário: * 19-31: A parábola é uma crítica à sociedade classista, onde o rico vive na abundância e no luxo, enquanto o pobre morre na miséria. O problema é o isolamento e afastamento em que o rico vive, mantendo um abismo de separação que o pobre não consegue transpor. Para quebrar esse isolamento, o rico precisa se converter. Nada o levará a essa conversão, se ele não for capaz de abrir o coração para a palavra de Deus, o que o leva a voltar-se para o pobre. Assim, mais do que explicação da vida no além, a parábola é exigência de profunda transformação social, para criar uma sociedade onde haja partilha de bens entre todos. A parábola do pobre Lázaro (cujo nome em hebraico significa “Deus auxilia”), que hoje meditamos, concretiza o cântico de Maria: “Deus derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada” (Lc 1,52-53). Mostra que as profecias começam a se tornar realidade a partir da ação de Jesus e que uma transformação social, humana e espiritual está já acontecendo. O maior ensinamento deste Evangelho talvez seja o fato de que a vida eterna é a continuidade do que vivemos já neste mundo, por isso devemos nos preparar para ela com uma conduta adequada já agora, pois Deus conhece cada ser humano em seu íntimo e retribui de acordo com nosso coração.

terça-feira, 18 de março de 2025

Mateus 1, 16.18-21.24 Jesus, o Messias, realiza as promessas de Deus.

16 Jacó foi o pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Messias. O começo de uma nova história -* 18 A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber. 20 Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: “José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.” 4 Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa, Comentário: * 1-17: Em Jesus, continua e chega ao ápice toda a história de Israel. Sua árvore genealógica apresenta-o como descendente direto de Davi e Abraão. Como filho de Davi, Jesus é o Rei-Messias que vai instaurar o Reino prometido. Como filho de Abraão, ele estenderá o Reino a todos os homens, através da presença e ação da Igreja. * 18-25: Jesus não é apenas filho da história dos homens. É o próprio Filho de Deus, o Deus que está conosco. Ele inicia nova história, em que os homens serão salvos (Jesus = Deus salva) de tudo o que diminui ou destrói a vida e a liberdade (os pecados). Deus escolheu José para ser o pai adotivo de Jesus, confiando em suas mãos a segurança e educação do seu Filho. Exemplo de homem justo, José demonstrou ter profunda fé, cumprindo sua missão com disponibilidade total, mesmo nos acontecimentos mais desconcertantes. Seu exemplo de doação e fé é sempre atual, e não por acaso o papa Francisco dedicou uma carta apostólica (Patris Corde) e um ano especial a São José. Por tudo isso, é padroeiro universal da Igreja, advogado dos lares cristãos e modelo dos trabalhadores. Para quem quiser conhecer melhor a figura e a missão deste grande santo, uma excelente leitura é o livro “Simplesmente José”, biografia escrita em estilo de romance que contempla todas as virtudes e as fases da vida do esposo de Maria e pai adotivo de Jesus.

Romanos 4, 13.16-18.22 Os herdeiros de Abraão.

-* 13 Não por causa da Lei, mas por causa da justiça da fé, que a promessa de receber o mundo em herança foi feita a Abraão ou à sua descendência. 16 A herança, portanto, vem através da fé, para que seja gratuita e para que a promessa seja garantida a toda a descendência, não só à descendência segundo a Lei, mas também à descendência segundo a fé de Abraão, que é o pai de todos nós. O que é ter fé -* 18 Esperando contra toda esperança, Abraão acreditou e tornou-se o pai de muitas nações, conforme foi dito a ele: “Assim será a sua descendência.” 22 Eis o motivo pelo qual isso lhe foi creditado como justiça. Comentário: * 13-17: Em vista da justiça que vem da fé, Abraão recebeu gratuitamente de Deus a promessa de se tornar herdeiro do mundo. Ora, a promessa feita a Abraão permanece e é transmitida como herança aos seus descendentes. Todavia, os autênticos descendentes e herdeiros são aqueles que Deus justifica através da fé, como fez com Abraão, e não os que se limitam a observar a Lei. * 18-25: Ter fé e entregar a própria vida a Deus é esperar contra toda esperança. Abraão acreditou que ia ser pai quando sua velhice e a esterilidade de Sara diziam o contrário. A justiça de Abraão é a fé confiante de que Deus pode realizar tudo o que promete. Nós também somos justificados por Deus quando acreditamos que ele ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos, para nos livrar da morte do pecado e nos dar a vida nova.