terça-feira, 19 de maio de 2009

João 16, 5-11 - O Espírito vai desmascarar o mundo.

“... 5 Mas agora eu vou para aquele que me enviou. E ninguém de vocês pergunta para onde eu vou? 6 Mas porque eu lhes disse essas coisas, a tristeza encheu o coração de vocês. 7 Entretanto, eu lhes digo a verdade: é melhor para vocês que eu embora, porque, se eu não for, o Advogado não virá para vocês. Mas se eu for, eu o enviarei.
8
Quando o Advogado vier, ele vai desmascarar o mundo, mostrando quem é pecador, quem é o Justo e quem é o condenado. 9 Quem é pecador? Aqueles que não acreditaram em mim. 10 Quem é o Justo? Sou eu. Mas vocês não me verão mais, porque eu vou para o Pai. 11 Quem é o condenado? É o príncipe deste mundo, que foi condenado.”
4b-15: Através do testemunho dos discípulos, o testemunho de Jesus continua na história. Guiados pelo Espírito, os discípulos se tornam capazes de interpretar o mundo a partir da palavra e ação de Jesus. Em qualquer lugar e época, eles irão testemunhar, mostrando que: o pecador é aquele que rejeita a obra de Deus realizada em Jesus e em seus seguidores; o justo é Jesus, presente e atuante naqueles que o testemunham; o condenado é príncipe ou chefe do sistema que condenou Jesus e continua perseguindo seus seguidores. Desse modo, o julgamento de Deus inverte o julgamento dos homens: a morte de Jesus transforma-se em vida, e aqueles que o condenaram, agora são condenados.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

João 15, 26 -16 Os discípulos não devem se acovardar.

“...26 O Advogado, que eu mandarei para vocês de junto do Pai, é o Espírito da Verdade que procede do Pai. Quando ele vier, dará testemunho de mim. 27 Vocês também darão testemunho de mim, porque vocês estão comigo desde o começo.”
“Eu
disse tudo isso para que vocês não se acovardem. 2 Expulsarão vocês das sinagogas. E vai chegar a hora em que alguém, ao matar vocês, pensará que está oferecendo um sacrifício a Deus. 3 Eles farão assim, porque não conhecem o Pai nem a mim. 4 Eu disse tudo isso para que, quando chegar a hora, vocês se lembrem do que eu disse.”
O Espírito vai desmascarar o mundo – “Eu
não lhes disse tudo isso desde o começo, porque eu estava com vocês...”
18-27: O sinal concreto da comunidade de Jesus é o amor. O sistema de poder que organiza a sociedade e seus adeptos (o mundo) reage com o ódio, pois não aceita os valores do Evangelho. Não existe possibilidade de conciliação entre o “mundo” e a comunidade de Jesus. A comunidade vive debaixo de suspeita e pressão, e basta um passo para sofrer a perseguição aberta. O confronto cresce, porque o “mundo” não aceita o Deus de Jesus, que denuncia a perversidade da sociedade injusta e liberta o povo oprimido.
1-4a: A palavra de Jesus se dirige agora aos discípulos, preparando-os para a missão futura. A mesma perseguição e marginalização que eles agora sofrem se repetirá mais tarde em relação a qualquer sociedade e sistema religioso que acoberta a injustiça, porque o cristianismo é radicalmente diferente e contrário ao “mundo”.

domingo, 17 de maio de 2009

João 15, 9-17 O fruto do discípulo é o amor.

“... 9 Assim como meu Pai me amou, eu também amei vocês: permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa.
12 O meu
mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. 13 Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. 14 Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 15 Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. 17 O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros.”
Comentário:
7-17: O fruto que a comunidade é chamada a produzir é o amor. Ora, Jesus não quer uma adesão de servos que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A missão da comunidade não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida.

1 João 4, 7-10 Deus é amor.

7 Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. 8 Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 9 Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou o seu Filho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele. 10 E o amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou, e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória por nossos pecados.
Comentário:
7-21: O centro da vida é a prática do amor. Esse amor testemunha concreta e visivelmente o conhecimento e a união que temos com Deus, com seu Filho e com o Espírito. De fato, Deus Pai torna-se conhecido pelos homens no ato de dar, por amor, o seu Filho ao mundo (Jo 3,16 Jesus provoca decisão - 16 “
Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna...”). O Filho é conhecido pela entrega de si mesmo, no amor, até o fim (Jo 13,1 Jesus veio para servir 1 Antes da festa da Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado a sua hora. A hora de passar deste mundo para o Pai. Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim...”). O Espírito gera a memória do Pai e do Filho nos cristãos, isto é, a própria vida no amor. A fé na Trindade é a teoria de uma prática que se expressa no amor concreto aos irmãos, a quem Deus ama. A incoerência fundamental seria afirmar uma fé na Trindade que não correspondesse à prática do amor. João deixa claro que o julgamento de Deus será feito sobre a prática do amor vivida ou não (cf. Mt 25,31-46). Por isso, quem ama não teme o julgamento.

sábado, 16 de maio de 2009

João 15, 18-21 As testemunhas de Jesus e o ódio do mundo.

18 “Se o mundo odiar vocês, saibam que odiou primeiro a mim. 19 Se vocês fossem do mundo, o mundo amaria o que é dele. Mas o mundo odiará vocês, porque vocês não são do mundo, pois eu escolhi vocês e os tirei do mundo. 20 Lembrem-se do que eu disse: nenhum empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir vocês também; se guardaram a minha palavra, vão guardar também a palavra de vocês. 21 Farão isso a vocês por causa de meu nome, pois não reconhecem aquele que me enviou....”
Comentário:
18-27: O sinal concreto da comunidade de Jesus é o amor. O sistema de poder que organiza a sociedade e seus adeptos (o mundo) reage com o ódio, pois não aceita os valores do Evangelho. Não existe possibilidade de conciliação entre o “mundo” e a comunidade de Jesus. A comunidade vive debaixo de suspeita e pressão, e basta um passo para sofrer a perseguição aberta. O confronto cresce, porque o “mundo” não aceita o Deus de Jesus, que denuncia a perversidade da sociedade injusta e liberta o povo oprimido.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

João 15, 12-17 O fruto do discípulo é o amor.

“... 12 O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. 13 Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. 14 Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 15 Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. 17 O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros.”
Comentário:
7-17: O fruto que a comunidade é chamada a produzir é o amor. Ora, Jesus não quer uma adesão de servos que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A missão da comunidade não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

João 15, 9-17 O fruto do discípulo é o amor.

“... 9 Assim como meu Pai me amou, eu também amei vocês: permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa.
12 O meu
mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. 13 Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. 14 Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 15 Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. 17 O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros.”
Comentário:
7-17: O fruto que a comunidade é chamada a produzir é o amor. Ora, Jesus não quer uma adesão de servos que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A missão da comunidade não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida.