quinta-feira, 17 de julho de 2025
Mateus 12, 1-8 Jesus é o Senhor do sábado.
-* 1 Naquele tempo, Jesus passou por uns campos de trigo, num dia de sábado. Seus discípulos ficaram com fome, e começaram a apanhar espigas para comer. 2 Vendo isso, os fariseus disseram: “Eis que os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de sábado!” 3 Jesus perguntou aos fariseus: “Vocês nunca leram o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4 Como ele entrou na casa de Deus, e eles comeram os pães oferecidos a Deus? Ora, nem para Davi, nem para os que estavam com ele, era permitido comer os pães reservados apenas aos sacerdotes. 5 Ou vocês não leram também, na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado, sem cometer falta? 6 Pois eu digo a vocês: aqui está quem é maior do que o Templo. 7 Se vocês tivessem compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, vocês não teriam condenado estes homens que não estão em falta. 8 Portanto, o Filho do Homem é senhor do sábado.”
Comentário:
* 1-8: Cf. nota em Mc 2,23-28. Mateus acrescenta um exemplo para mostrar que a lei do sábado não é absoluta. Jesus, como nova presença de Deus entre os homens, é maior do que o Templo, e é senhor do sábado. Por isso, ele tem poder para relativizar a lei, propondo a misericórdia como atitude fundamental de Deus para com os homens.
No seu significado original, a palavra “páscoa” significa “passagem”. Na passagem de Deus pela terra do Egito, o Senhor liberta o povo eleito da escravidão, transformando, assim, a realidade em que o povo hebreu se encontrava. Na passagem de Jesus, também é possível perceber uma transformação, porque a sociedade deixa de estar escravizada pelos sacrifícios impostos pela Lei, para encontrar, em Cristo, a verdadeira libertação. Os fariseus, no entanto, não estão preparados e não aceitam a novidade trazida por Cristo, que dá novo sentido à Lei e aos Profetas. Em cada Eucaristia, somos convidados a deixar que Cristo passe novamente pela nossa vida, porque só ele pode transformar nossa existência, tantas vezes escravizada pelo pecado, numa nova realidade, livre para acolher a misericórdia de Deus.
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