domingo, 6 de abril de 2025

João 8, 12-20 Jesus é a luz do mundo.

-* 12 Jesus continuou dizendo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.” 13 Então os fariseus disseram: “O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo.” 14 Jesus respondeu: “Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque eu sei de onde venho e para onde vou. 15 Vocês julgam como homens, mas eu não julgo ninguém. 16 Mesmo que eu julgue, o meu julgamento é válido, porque não estou sozinho, mas o Pai que me enviou está comigo. 17 Na Lei de vocês está escrito que o testemunho de duas pessoas é válido. 18 Eu dou testemunho de mim mesmo, e o Pai que me enviou dá testemunho de mim.” 19 Então lhe perguntaram: “Onde está o teu Pai?” Jesus respondeu: “Vocês não conhecem nem a mim nem o meu Pai. Se vocês me conhecessem, também conheceriam o meu Pai.” 20 Jesus falou essas coisas enquanto estava ensinando no Templo, perto da sala do Tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado. Comentário: * 12-20: Jesus discute com os fariseus perto da sala do Tesouro, onde era guardado o dinheiro oferecido ao Templo. Ele se declara a luz do mundo, e convida os homens a segui-lo, renunciando às riquezas para servirem uns aos outros e, assim, testemunharem a presença de Deus. Os fariseus, escravos do dinheiro, não são capazes de reconhecer A paixão de Cristo se aproxima, e a liturgia já nos apresenta textos que envolvem o tema do julgamento. Foi um julgamento guiado pelas aparências e carente de testemunhos verdadeiros que esteve na base da condenação de Jesus. O Messias foi condenado porque não o reconheceram e porque não conhecem verdadeiramente a Deus, que é Pai, Filho e Espírito. Os cristãos que meditam sobre a morte de Jesus podem cair na tentação de censurar a porção de humanidade que esteve envolvida naquele ato. O Evangelho de hoje, porém, não nos convida à censura, mas a um exame pessoal que avalie o número de vezes que nos deixamos guiar por testemunhos aparentes. Mais grave ainda será quando, sabendo a verdade, não tivermos a coragem de gritar, como Daniel, contra uma multidão convencida.

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