quarta-feira, 30 de abril de 2025
Mateus 13, 54-58 Jesus é rejeitado como os profetas.
-* 53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, saiu desse lugar, 54 e voltou para a sua terra. Ensinava as pessoas na sinagoga, de modo que ficavam admiradas. Diziam: “De onde vêm essa sabedoria e esses milagres? 55 Esse homem não é o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs, não moram conosco? Então, de onde vem tudo isso?” 57 E ficaram escandalizados por causa de Jesus. Mas Jesus disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família.” 58 E Jesus não fez muitos milagres aí, por causa da falta de fé deles.
Comentário:
* 53-58: Cf. nota em Mc 6,1-6. Os conterrâneos de Jesus colocam a questão sobre a origem da autoridade dele, admirados de seu ensinamento e poderes milagrosos. É impossível que Jesus, sendo um deles, tenha a autoridade de Deus. Por isso, eles o rejeitam. Essa rejeição não é acidental: é apenas mais uma prova de que Jesus é o enviado de Deus. De fato, todos os profetas do Antigo Testamento também foram rejeitados.
Apesar de ser uma memória facultativa, a liturgia reserva a São José Operário um Evangelho próprio, fazendo compreender ainda melhor o valor do pai adotivo de Jesus e esposo de Maria, cuja característica mais conhecida, além de ser um “homem justo”, era sua profissão: carpinteiro. Com o objetivo de dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão ao trabalho, o papa Pio XII instituiu, em 1955, a memória litúrgica que hoje celebramos. Inseriu-a no contexto da festa dos trabalhadores, universalmente comemorada em 1º de maio, reconhecendo a dignidade do trabalho humano como dever e aperfeiçoamento do ser humano, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e contribuição ao plano da salvação. No ano 2020, por ocasião do 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro da Igreja universal, o papa Francisco dedicou a ele uma bela carta apostólica intitulada Patris Corde (“Com coração de pai”).
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