domingo, 16 de fevereiro de 2025

Marcos 8, 11-13 A ação de Jesus é o sinal.

11 Foram então os fariseus e começaram a discutir com Jesus. E, para tentá-lo, pediam-lhe um sinal do céu. 12 Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que essa geração pede um sinal? Eu garanto a vocês: a essa geração não será dado nenhum sinal.” 13 E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. Comentário: * 10-13: Jesus aqui não dá nenhuma prova de ser o Messias que veio de Deus e que realiza a vontade de Deus. Quem está disposto pode concluir isso, vendo a pessoa e a atividade de Jesus. Pedir outra prova é querer um messias triunfalista, que provoca admiração, mas não liberta. Jesus se irrita com a falta de fé dos fariseus. Mesmo diante de tantos milagres, curas e exorcismos, eles pedem um sinal. São incapazes de reconhecer as maravilhas operadas por Jesus. Na verdade, não estão interessados nos seus sinais, apenas o provocam para saber qual a origem de seu poder. No Antigo Testamento, os sinais são os prodígios que Deus realiza pelo povo e constituem os marcos da história da salvação. Por meio de sinais, Deus manifesta sua glória e seu amor, convocando à conversão. Jesus é o próprio Deus. Sua presença por si só já manifesta a misericórdia e a glória de Deus. Tudo o que realiza manifesta sua identidade, mas os fariseus estão cegos e surdos, incapazes de reconhecê-lo como o Messias esperado. O sinal definitivo de Jesus será sua ressurreição.

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