terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Mateus 15, 29-37 A comunidade que serve.

-* 29 Saindo daí, Jesus foi para a margem do mar da Galiléia, subiu a montanha, e sentou-se. 30 Numerosas multidões se aproximaram de Jesus, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31 As multidões ficaram admiradas, vendo que os mudos falavam, os aleijados saravam, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificaram o Deus de Israel. 32 Jesus chamou seus discípulos, e disse: “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo, e não tem nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer, para que não desmaiem pelo caminho.” 33 Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, nesse deserto, tantos pães para matar a fome de tão grande multidão?” 34 Jesus perguntou: “Quantos pães vocês têm?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos.” 35 Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. 36 Depois pegou os sete pães e os peixes, agradeceu, partiu-os, e ia dando aos discípulos, e os discípulos para as multidões. 37 Todos comeram, e ficaram satisfeitos. E encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Comentário: * 29-39: Com os milagres, Jesus responde às necessidades da multidão, mostrando a presença de Deus que salva o seu povo, cuja gratidão se traduz no ato de louvor. O texto salienta o papel dos discípulos, isto é, da comunidade cristã. Esta é mediadora, respondendo à fome de uma sociedade que corre o risco de desfalecer no caminho da vida. Jesus cura toda espécie de doenças e dá de comer à multidão faminta. Os cristãos logo entenderam que os gestos de Jesus não consistiam apenas em distribuir pães e curar enfermidades, mas eram a mensagem de uma cura mais profunda e de um alimento mais duradouro. Jesus oferece uma salvação integral. Nossa fome será saciada com a fé em sua Palavra e com a participação no banquete eucarístico. Não é por um ato mágico que Jesus alimenta o povo; ele se serve dos pães e peixes que as pessoas entregam. Deus atende as necessidades das pessoas, mas normalmente conta com a colaboração delas. Essa prática nos motiva a sermos instrumentos eficazes da misericórdia divina.

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