quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Lucas 13, 31-35 Jesus vai até o fim.

* 31 Nesse momento, alguns fariseus se aproximaram, e disseram a Jesus: “Deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar.” 32 Jesus disse: “Vão dizer a essa raposa: eu expulso demônios, e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33 Entretanto preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.” O julgamento sobre Jerusalém -* 34 “Jerusalém, Jerusalém, você que mata os profetas e apedreja os que lhe foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir seus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas você não quis! 35 Eis que a casa de vocês ficará abandonada. Eu lhes digo: vocês não me verão mais, até que chegue o tempo em que vocês mesmos dirão: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.” Comentário: * 31-33: A atividade de Jesus provoca temor e reação das autoridades. Jesus não as teme, e continua a realizar a missão que liberta as pessoas e ao mesmo tempo vai levá-lo à morte. * 34-35: Cf. nota em Mt 23, 37-39: Jerusalém personifica o sistema que se fechou em si mesmo, e recusou a novidade trazida por Jesus. Por isso, seu destino já está traçado: em Jerusalém Jesus vai ser morto, e sua morte trará o julgamento definitivo sobre ela. No exercício de sua vida pública, Jesus foi muito amado, mas também bastante odiado; sobretudo pelas elites religiosas. Na verdade, os maiores responsáveis pela condenação de Jesus foram os que se consideravam religiosos perfeitos. Jesus, porém, não admite intimidação em seu caminho. A Herodes, ele manda o recado sem medo, porque homem livre, Profeta do Reino. A caminho de Jerusalém, ele lamenta que esta cidade, coração do sagrado, seja também o lugar onde se matam os enviados de Deus. A comunidade cristã é chamada hoje a ter a mesma coragem de Jesus, não se intimidar na prática do bem e na vivência da fé.

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