* 18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam fazendo jejum. Então alguns perguntaram a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus fazem jejum e os teus
discípulos
não
fazem?”
19 Jesus
respondeu:
“Vocês
acham
que
os convidados
de um casamento
podem
fazer
jejum
enquanto
o noivo
está
com eles? Enquanto
o noivo
está
presente,
os convidados
não
podem
fazer
jejum.
20 Mas
vão
chegar
dias
em que
o noivo
será
tirado
do meio
deles.
Nesse
dia
eles vão
jejuar.
21 Ninguém
põe
um remendo
de pano
novo
em roupa
velha;
porque
o remendo
novo
repuxa
o pano
e o rasgo
fica
maior
ainda.
22 Ninguém
coloca
vinho
novo
em barris
velhos;
porque
o vinho
novo
arrebenta
os barris
velhos,
e o vinho
e os barris
se perdem.
Por isso,
vinho
novo
deve
ser
colocado
em barris
novos.”
Comentário:
*
18-22: O jejum caracterizava o tempo de espera. Mas esse
tempo já terminou. Chegou a hora da festa do casamento, isto é, da nova e
alegre relação entre Deus e os homens. A atividade de Jesus mostra que o amor
de Deus vem para salvar o homem concreto e não para manter as estruturas que
sugam o homem. A novidade rompe estas estruturas simbolizadas pela roupa e
barril velhos. Jesus não veio para reformar; ele exige mudança radical.
Por que uma pessoa se dispõe a
fazer jejum? Qual é o benefício que daí se obtém? Os discípulos do Batista e os
discípulos dos fariseus faziam jejum provavelmente para agradar a Deus e,
assim, aumentar os próprios méritos diante dele. Ao responder sobre o
questionamento em torno do jejum, Jesus mostra que mais importante do que
renunciar a algo material é estar com ele. Pois ele é o protagonista da
história, o noivo da humanidade, a razão da festa. Portanto, é tempo de alegria
e de fraternidade. Não é tempo de aborrecimento, de pessimismo. Haverá dias de
tristeza, é claro, como os da Paixão. Mas a Páscoa devolve a esperança. Jesus é
a presença de Deus em nosso meio. É necessário, porém, que haja mudança de
mentalidade para aceitar a novidade de Jesus: “vinho novo em vasilhas novas”.
Oração
Ó Mestre, deparas com a incompreensão dos discípulos de João Batista e dos fariseus. Eles jejuam, e questionam por que teus discípulos não o fazem. Simples: és o “noivo” da nova comunidade; é preciso que todos te acolham e se alegrem. Teus adversários, “roupas velhas”, não percebem essa novidade. Amém.
Ó Mestre, deparas com a incompreensão dos discípulos de João Batista e dos fariseus. Eles jejuam, e questionam por que teus discípulos não o fazem. Simples: és o “noivo” da nova comunidade; é preciso que todos te acolham e se alegrem. Teus adversários, “roupas velhas”, não percebem essa novidade. Amém.
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