quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Lucas 13, 22-30 Ouvir e agir.

22 Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.”
24 E Jesus dizia ainda: “Prestem atenção no que vocês ouvem: com a mesma medida com que vocês medirem, também vocês serão medidos; e será dado ainda mais para vocês. 25 Para aquele que tem alguma coisa, será dado ainda mais; para aquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem.”
A missão de Jesus é irresistível -* 26 E Jesus continuou dizendo: “O Reino de Deus é como um homem que espalha a semente na terra. 27 Depois ele dorme e acorda, noite e dia, e a semente vai brotando e crescendo, mas o homem não sabe como isso acontece. 28 A terra produz fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, por fim, os grãos enchem a espiga. 29 Quando as espigas estão maduras, o homem corta com a foice, porque o tempo da colheita chegou.”
A missão atinge o mundo inteiro -* 30 Jesus dizia ainda: “Com que coisa podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar?
Comentário:
* 21-25: A libertação iniciada por Jesus não é para ser abafada ou ficar escondida, mas para se tornar conhecida e contagiar a todos. Quem acolhe a Boa Notícia, aprende a ver e agir de acordo com a visão e a ação de Jesus. E a compreensão vai aumentando à medida que se age. Quem não age, perde até mesmo a pouca compreensão que já tem.
* 26-29: A missão de Jesus é portadora do Reino de Deus e da transformação que ele provoca. Uma vez iniciada, a ação de Jesus cresce e produz fruto de maneira imprevisível e irresistível.
* 30-34: Diante das estruturas e ações deste mundo, a atividade de Jesus e daqueles que o seguem parece impotente, e mesmo ridícula. Mas ela crescerá, até atingir o mundo inteiro.
São muitos os que se salvam? A pergunta nasce talvez de alguém com a mentalidade de “colecionador” de boas obras, como os fariseus. Estes acreditam garantir a própria salvação à força de acumular, no currículo, bom número de obras agradáveis a Deus. Jesus tenta corrigir essa forma de pensar. Diz que muitos se apresentarão com as credenciais de quem viu Jesus falar nas praças e até tomou refeição com ele, como bons amigos. Ninguém se iluda. Esforcem-se para entrar. A porta é pequena e dificultosa: um alerta para os cristãos que se fiam e gloriam de cumprir os preceitos da Igreja (missas, sacramentos, rezas), mas não conseguem viver em paz com a família e arrastam ódios intermináveis pela vida afora. Salvam-se os que praticam a justiça e a caridade.

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