* 5 Jesus estava entrando em Cafarnaum, quando um oficial romano se aproximou dele,
suplicando: 6 “Senhor, meu empregado está em casa,
de cama,
sofrendo muito com uma paralisia.” 7 Jesus respondeu: “Eu vou curá-lo.”
8 O oficial disse: “Senhor, eu não
sou
digno de que entres em minha casa. Dize
uma só palavra e meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também obedeço a ordens e tenho soldados sob
minhas ordens. E digo
a um: vá, e ele vai;
e a outro: venha, e ele vem;
e digo
ao meu empregado: faça
isso,
e ele faz.”
10 Quando ouviu isso,
Jesus ficou admirado, e disse aos que
o seguiam: “Eu garanto a vocês: nunca encontrei uma fé igual a essa em ninguém de Israel! 11 Eu
digo
a vocês: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa
no Reino do Céu junto com Abraão, Isaac e Jacó.
Comentário:
Encarregado de manter a ordem
social no país, o centurião está a serviço dos ocupantes romanos. No entanto,
totalmente desarmado de qualquer preconceito, apresenta sentida súplica ao
Senhor Jesus. Reconhece nele um poder superior. Jesus, por sua vez, não lhe
pergunta nada. Não lhe fala de religião nem de preceitos morais. Dá ao
centurião a certeza de que vai curar seu servo: “Eu irei, e o curarei”. Essa
atitude nos faz lembrar a insistência do Papa Francisco para sermos uma Igreja
em saída. Jesus não vai à casa do centurião porque este, com fé admirável,
poupa esse esforço ao Mestre: “Basta que digas uma palavra e o meu servo ficará
curado”. Jesus então engrandece a fé do centurião, que contrasta com a fé
pequena de Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário