sexta-feira, 6 de agosto de 2021
Mateus 17, 14-20 A força da fé.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Marcos 9, 2-10 O sinal da vitória.
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
Mateus 16, 13-23 Jesus é o Messias.
terça-feira, 3 de agosto de 2021
Mateus 15, 21-28 Jesus veio para todos.
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Mateus 14, 22-36 A fé nos momentos difíceis.
domingo, 1 de agosto de 2021
Mateus 14, 13-21 O banquete da vida.
13Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Comentário:
* 13-21: Cf. nota em Mc 6,31-44. Mateus salienta o comportamento de Jesus: ele não é fanático, querendo enfrentar imediatamente Herodes; mas também não é fatalista, deixando as coisas correr como estão. Ele continua fiel à missão de servir ao seu povo. Reúne e alimenta as multidões sofredoras, realizando os sinais de um novo modo de vida e de anúncio do Reino. A Eucaristia é o sacramento-memória dessa presença de Jesus, lembrando continuamente qual é a missão a que nós, cristãos, fomos chamados.
Informado da morte de João Batista, Jesus se afasta da cidade, símbolo
da ganância e opressão, e se retira para um lugar deserto, onde vai celebrar o
banquete da abundância de alimentos para todos. Sem demora, as multidões vão ao
seu encontro, sinal de que Jesus tem sempre algo valioso a oferecer. De fato,
alimenta-as com o pão da Palavra e com o pão material. Em breve, o pão que
nutre o corpo se tornará, para os cristãos, o banquete eucarístico, alimento
espiritual. Jesus mostra que a solução da fome não está no sistema de compra e
venda, que leva ao acúmulo e exploração de alguns sobre a pobreza e a fome de
muitos. Caberá aos discípulos, principalmente às lideranças do povo, organizar
a sociedade e promover a igualdade entre todos. Assim ninguém passará
necessidade, como numa família unida.
Oração
Senhor Jesus, em vez de despedir as multidões famintas, desafiaste teus
discípulos a alimentá-las, sem recorrer ao comércio. Foi assim que, recolhendo
o alimento que traziam, saciaste a fome de todos, e ainda sobrou muita comida.
Ensina-nos a partilhar generosamente os bens que possuímos. Amém.
sábado, 31 de julho de 2021
João 6, 24-35 Deus dá um pão que sustenta para sempre.
24quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. 30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: “Pão do céu deu-lhes a comer”. 32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”.
Jesus é o pão da vida - 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
Comentário:
* 22-34:
A multidão procura Jesus, desejando continuar na situação de abundância, isto
é, governada por um líder político que decide e providencia tudo, sem exigir
esforço. Jesus mostra que essa não é a solução; é preciso buscar a vida plena,
mas isso exige o empenho do homem. Além do alimento que sustenta a vida
material, é necessária a adesão pessoal a Jesus para que essa vida se torne
definitiva.
Pedindo um milagre como o do maná do deserto, a multidão impõe condições
para aceitar Jesus. Mas o desejo da multidão fica sem efeito, se ela não se
compromete com Jesus, o pão da vida que dura para sempre.
* 35-50: Jesus se apresenta como aquele que veio de Deus para dar a vida
definitiva aos homens. Seus adversários não admitem que um homem possa ter
origem divina e, portanto, possa dar a vida definitiva.
A multidão alimentada por Jesus não compreendeu em profundidade o
significado do pão partilhado. Associaram o pão distribuído com estômago
satisfeito. De fato, entusiasmados, queriam coroá-lo rei deles. Não conseguiram
passar do sinal (pão material) para a realidade, isto é, a própria pessoa de
Jesus. Daí o convite do Mestre: “Trabalhem pelo alimento que dura para a vida
eterna, alimento que o Filho do Homem dará a vocês”. E, prosseguindo na sua
catequese, esclarece: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá
fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Jesus exige uma adesão a
sua pessoa. Aderir a Jesus não pode ser resultado de euforia passageira. Aderir
a Jesus é “arregaçar as mangas” e agir como participante efetivo na construção
do Reino de Deus.
Oração
Ó Jesus, que disseste: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”, vem plenificar nossos corações sedentos de amor e nossas mentes necessitadas de tua sabedoria. Assenta nossa existência no caminho que conduz a Deus. Amém.