domingo, 7 de julho de 2019

Gálatas 6, 14-18 Gloriar-se na cruz de Cristo.


* 11 Vejam com que letras grandes estou escrevendo a vocês de meu próprio punho. 12 Os que querem impor-lhes a circuncisão, são aqueles que estão preocupados em aparecer. Fazem isso para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. 13 De fato, nem mesmo os próprios circuncidados observam a Lei. Eles querem que vocês se circuncidem, apenas para eles se gloriarem de ter marcado o corpo de vocês. 14 Quanto a mim, que eu não me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. 15 O que importa não é a circuncisão ou a não-circuncisão, e sim a nova criação. 16 Que a paz e a misericórdia estejam sobre todos os que seguirem esta norma, assim como sobre todo o Israel de Deus.
17 De agora em diante ninguém mais me moleste, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus.
Saudações finais -* 18 Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com o espírito de vocês. Amém.
Comentário:

sábado, 6 de julho de 2019

Mateus 9, 14-17 Jesus provoca ruptura.


* 14 Então os discípulos de João se aproximaram de Jesus, e perguntaram: “Nós e os fariseus fazemos jejum. Por que os teus discípulos não fazem jejum?” 15 Jesus respondeu: “Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão dias em que o noivo será tirado do meio deles. Aí então eles vão jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa o pano, e o rasgo fica maior ainda. 17 Também não se põe vinho novo em barris velhos, senão os barris se arrebentam, o vinho se derrama e os barris se perdem. Mas vinho novo se põe em barris novos e assim os dois se conservam.”
Comentário:
* 14-17: Cf. nota em Mc 2,18-22. Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguido pelos fariseus. A justiça que vem da misericórdia abre as portas do Reino para todos.
Os discípulos de João Batista vão até Jesus para pôr na balança dois comportamentos. Eles e os fariseus jejuam, ao passo que os discípulos de Jesus não jejuam. Por que não? Aos ouvidos dos fariseus soavam ainda as palavras de Oseias, retomadas por Jesus: “Vão e aprendam o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’” (Os 6,6). Agora vão aprender uma lição sobre a prática do jejum. Jejuar em vista de quê? Só para aumentar e exibir a coleção de boas obras como trunfo para ganhar a aprovação de Deus e conquistar o céu? Mas Deus aprova antes de tudo os que ouvem o “Noivo” da nova comunidade (Jesus) e põem em prática suas palavras. É o esforço que fazem “os amigos do noivo”. É o tempo da libertação para uma vida nova. Mas, na cabeça dos fariseus, essa novidade transformadora não entra.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Mateus 9, 9-13 Justiça e misericórdia.


* 9 Saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: Siga-me!” Ele se levantou, e seguiu a Jesus. 10 Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11 Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: “Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?”12 Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. 13 Aprendam, pois, o que significa: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Porque eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.”
Comentário:
Por prestar serviço aos ocupantes romanos, os cobradores de impostos eram malvistos ou mesmo desprezados pelos judeus. Jesus, que veio para oferecer a salvação a todos, não se deixa levar por esses preconceitos. Por isso chama justamente um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse modo de pensar e agir de Jesus ganha evidência quando se dispõe a participar de uma refeição a que comparecem também cobradores de impostos e pecadores. Um prato cheio para os fariseus (o que faziam aí?) que censuram a atitude do Mestre por se misturar com essa gente! Jesus argumenta: os doentes é que precisam de médico! À força de observâncias, os fariseus se consideram sãos e justos: permanecem fechados à misericórdia do Senhor, da qual Mateus se torna verdadeira testemunha.