segunda-feira, 13 de maio de 2019

João 10, 1-10 O povo conhece a voz de Jesus.


-* 1 “Eu garanto a vocês: aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2 Mas aquele que entra pela porta, é o pastor das ovelhas. 3 O porteiro abre a porta para ele, e as ovelhas ouvem a sua voz; ele chama cada uma de suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4 Depois de fazer sair todas as suas ovelhas, ele caminha na frente delas; e as ovelhas o seguem porque conhecem a sua voz. 5 Elas nunca vão seguir um estranho; ao contrário, vão fugir dele, porque elas não conhecem a voz dos estranhos.”  6 Jesus contou-lhes essa parábola, mas eles não entenderam o que Jesus queria dizer.
Jesus é o único caminho -* 7 Jesus continuou dizendo: “Eu garanto a vocês: eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos os que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. 9 Eu sou a porta. Quem entra por mim, será salvo. Entrará, e sairá, e encontrará pastagem. 10 O ladrãovem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.
Comentário:
* 1-6: Nesta comparação, o curral representa a instituição que explora e domina o povo. Os ladrões e assaltantes são os dirigentes. Jesus mostra que sua mensagem é incompatível com qualquer instituição opressora e que sua missão é conduzir para fora da influência dela os que nele acreditam, a fim de formar uma comunidade que possa ter vida plena e liberdade.
* 7-21: O único meio de libertar-se de opressores ou de uma instituição opressora é comprometer-se com Jesus, pois ele é a única alternativa (a porta). Jesus é o modelo de pastor: ele não busca seus próprios interesses; ao contrário, ele dá a sua própria vida a todos aqueles que aceitam sua proposta. Jesus provoca divisão: para uns, suas palavras são loucura; para outros, sua ação é sinal de libertação.
A porta de qualquer imóvel tem ao menos duas utilidades: proteger e libertar. Quando as pessoas estão na casa, a porta fechada oferece segurança, bem-estar, privacidade. Ao mesmo tempo, quando a porta se abre, pode-se entrar e sair livremente. Jesus é a porta das ovelhas. Dá segurança ao povo, defende-o dos ataques inimigos. Quem deixa de utilizar a porta, isto é, quem não reproduz a prática libertadora de Jesus, mas usa subterfúgios, boas intenções não tem. Jesus os chama de ladrões e assaltantes da vida e liberdade do povo. Referência imediata aos dirigentes do povo que não o defende, mas explora; não lhe garante vida digna, ao contrário, o mantém na miséria desumana. Jesus, a verdadeira porta das ovelhas, “vem para que todos tenham vida e a tenham e abundância”.

domingo, 12 de maio de 2019

João 10, 27-30 As credenciais de Jesus são as suas obras.


27 Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu dou a elas vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém vai arrancá-las da minha mão. 29 O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai. 30 O Pai e eu somos um.”
Comentário:
O quarto domingo da Páscoa é conhecido como o “domingo do Bom Pastor”. Nos três anos do ciclo litúrgico é lida uma passagem do capítulo 10 do Evangelho de João. No relato escolhido para este ano, os discípulos de Jesus escutam sua voz e o seguem, ou seja, aderem a ele não com palavras, mas com atos. O texto nos diz que a promessa para os fiéis seguidores é a “vida definitiva” e a certeza de que Deus não os abandonará à própria sorte. É preciso ter sempre presente a necessidade de escutar a voz do Mestre e seguir seus passos. Jesus, novo templo, torna presente o próprio Pai: “Eu e o Pai somos um”. O Pai está presente e se manifesta em Jesus e, por meio dele, realiza sua obra. Na sociedade moderna – do anonimato, do individualismo e da massificação –, sentimo-nos amados e acolhidos pelo “Bom Pastor”, pastor que conhece e dá a vida pelos seus. Jesus é o “cordeiro-pastor” que vem propor novas relações entre os seres humanos. “Cristo nos lembra que sua lógica é a lógica da doação, não da exploração; do serviço, não do poder; do sacrificar-se pelos outros, não do sacrificar os outros a si” (Missal Dominical). A relação de Jesus com as pessoas está fundamentada na confiança e não na troca de favores ou na manipulação de pessoas em benefício próprio.

Apocalipse 7, 9.14-17 Deus realiza a salvação.


9* Depois disso eu vi uma grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam todos de diante do trono e diante do Cordeiro. Vestiam vestes brancas e traziam palmas na mão.
14 Eu respondi: Não sei não, Senhor! O Senhor é quem sabe!” Ele então me explicou: São os que vêm chegando da grande tribulação. Eles lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro. 15 É por isso que ficam diante do trono de Deus, servindo a ele dia e noite em seu Templo. Aquele que está sentado no trono estenderá sua tenda sobre eles. 16 Nunca mais terão fome, nem sede; nunca mais serão queimados pelo sol, nem pelo calor ardente. 17 Pois o Cordeiro que está no meio do trono será o pastor deles; vai conduzi-los até às fontes de água da vida. E Deus lhes enxugará toda lágrima dos olhos.”
Comentário: