domingo, 14 de janeiro de 2018

1 Coríntios 6, 13-15.17-20 A imoralidade.



13 “Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos.” Sim, mas Deus destruirá os dois. Ora, o corpo não é para a imoralidade e sim para o Senhor; e o Senhor é para o corpo. 14 Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder.
15 Vocês não sabem que seus corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo para fazê-los membros de uma prostituta? Claro que não! 17 Ao contrário, aquele que se une ao Senhor, forma com ele um só espírito.
18 Fujam da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete, é exterior ao seu corpo; mas quem se entrega à imoralidade peca contra o seu próprio corpo. 19 Ou vocês não sabem que o seu corpo é templo do Espírito Santo, que está em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a si mesmos. 20 Alguém pagou alto preço pelo resgate de vocês. Portanto, glorifiquem a Deus no corpo de vocês.
Comentário:

sábado, 13 de janeiro de 2018

Marcos 2, 13-17 Jesus rejeita a hipocrisia social.



* 13 Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro. E Jesus os ensinava. 14 Enquanto ia caminhando, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse para ele: “Siga-me.” Levi se levantou e o seguiu.
15 Mais tarde, Jesus estava comendo na casa de Levi. Havia vários cobradores de impostos e pecadores na mesa com Jesus e seus discípulos; com efeito, eram muitos os que o seguiam. 16 Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que Jesus come e bebe junto com cobradores de impostos e pecadores?” 17 Jesus ouviu e respondeu: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. Eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.”
Comentário:
* 13-17: Os cobradores de impostos eram desprezados e marginalizados porque colaboravam com a dominação romana, cobrando imposto e, em geral, aproveitando para roubar. Jesus rompe os esquemas sociais que dividem os homens em bons e maus, puros e impuros. Chamando um cobrador de impostos para ser seu discípulo, e comendo com os pecadores, Jesus mostra que sua missão é reunir e salvar aqueles que a sociedade hipócrita rejeita como maus.
O evangelista Marcos insiste em afirmar que Jesus ensinava as multidões ou anunciava-lhes a Palavra. É o que faz agora, à beira-mar. Na sequência, Jesus passa e convida um coletor de impostos para ser seu discípulo. Por sua atitude ousada, Jesus enfrentará as críticas maldosas dos “doutores da Lei, do partido dos fariseus”. Estes classificavam os coletores de impostos como “pecadores”, porque estavam a serviço dos ocupantes romanos, tratavam com os não judeus e, em geral, abusavam da função explorando o povo. Admirável é a atitude de Jesus, que não se deixa levar por preconceitos e desconcerta os adversários: “Eu não vim chamar justos, e sim pecadores”. Edificante também é a atitude de Levi (Mateus) que deixa tudo para seguir a Jesus. A renúncia está em função do seguimento ao Mestre.