9 Mas aquele Jesus, que foi feito pouco menor do que os anjos, nós o vemos agora coroado de glória e honra, por causa da morte que sofreu. Desse modo, pela graça de Deus, ele experimentou a morte
em favor
de todos.
10 De fato, Deus, por quem e para quem todas as coisas existem, queria conduzir para a glória um grande número de filhos. Em vista disso, pareceu-lhe conveniente levar à consumação, por meio
do sofrimento, o Iniciador da salvação de todos eles. 11 Pois, tanto aquele que santifica, como aqueles que são santificados, todos têm a mesma origem. Por isso, ele não se envergonha de chamá-los irmãos,
Comentário:
* 5-18: A Lei transmitida pelos anjos
não é capaz de abrir o mundo novo da salvação. A alienação produzida pelo mal,
pelo pecado e pelo medo da morte exigem transformação radical da condição
humana. Encarnando-se, Jesus se torna irmão solidário dos homens e assume
totalmente os problemas deles, chegando a entregar-se à morte para introduzir
os homens no reino da vida. A cruz é o seu sinal de glória e honra: o Filho de
Deus feito homem e crucificado foi glorificado e agora domina o universo (cf.
Fl 2,6-11). A humanidade encontra em Jesus um seu semelhante, capaz de ser sua
garantia junto de Deus, como verdadeiro sumo sacerdote (v. 17). Os vv. 17-18
apresentam o tema central do sermão, que vai ser desenvolvido nos capítulos
seguintes, a saber: Jesus é o sumo sacerdote, fiel a Deus e solidário com os
homens.