quarta-feira, 12 de março de 2025

Mateus 7, 7-12 Confiança no Pai.

-* 7 “Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês! 8 Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. 9 Quem de vocês dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10 Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11 Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem.” A regra de ouro -* 12 “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles. Pois nisso consistem a Lei e os Profetas.” Comentário: * 7-11: A oração é a expressão da nossa relação com Deus como o único absoluto (cf. Mt 6,5-7). Aqui se abre uma nova perspectiva: essa relação deve ser de confiança e intimidade como a de um filho para com o seu pai. * 12: No tempo de Jesus, “Lei e Profetas” indicava todo o Antigo Testamento. Esta “regra de ouro” convida-nos a ter para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com nós mesmos. Não se trata de visão calculista - dar para receber -, mas de uma compreensão do que seja o amor do Pai. Em poucas palavras, Jesus resume todo o ensinamento da Lei e dos Profetas, dando-nos um novo imperativo ético: façam às pessoas o mesmo que vocês desejam que elas façam a vocês. Jesus renova ainda a força da oração, confirmando que o Pai dá a seus filhos tudo aquilo que lhe é pedido, sempre que for algo que brota do fundo do nosso coração, e não fruto de uma procura manipuladora e interessada de Deus. É o projeto de Deus que deve estar sempre no nosso pensamento e que devemos tornar realidade em nossa vida. A oração nos dá força e confiança para enfrentarmos os perigos da vida, como vemos no exemplo de Ester, que confiou plenamente em Deus no momento de perigo e foi atendida.

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