domingo, 23 de março de 2025
Lucas 4, 24-30 Reação do povo.
-* 22 Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Este não é o filho de José?” 23 Mas Jesus disse: “Sem dúvida vocês vão repetir para mim o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.” 24 E acrescentou: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu lhes digo que havia muitas viúvas em Israel, no tempo do profeta Elias, quando não vinha chuva do céu durante três anos e seis meses, e houve grande fome em toda a região. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, e sim a uma viúva estrangeira, que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu. Apesar disso, nenhum deles foi curado, a não ser o estrangeiro Naamã, que era sírio.” 28 Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se, e expulsaram Jesus da cidade. E o levaram até o alto do monte, sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-lo no precipício. 30 Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Comentário:
* 22-30: A dúvida e a rejeição de Jesus por parte de seus compatriotas fazem prever a hostilidade e a rejeição de toda a atividade de Jesus por parte de todo o seu povo. No entanto, Jesus prossegue seu caminho, para construir a nova história que engloba toda a humanidade.
É comum ouvirmos algumas pessoas, às vezes de forma ingênua, dizer: “Eu creio no meu Deus”, pensando num deus particular e que seja moldado segundo os interesses humanos. O Deus que Jesus Cristo nos revela é o Deus da universalidade, capaz de fazer o extraordinário a partir das atitudes mais simples. O Deus de Jesus Cristo é o mesmo que interveio em Sarepta e na cura de Naamã, um não israelita. Esse é o único Deus, aquele que nos convida às atitudes da humildade e do arrependimento, gestos simples que conduzem à purificação extraordinária do nosso ser. Através da crítica aos seus conterrâneos, Jesus nos mostra que sua missão é universal. Ele veio para congregar todos os povos, e não apenas para Israel, tido como o povo escolhido do Antigo Testamento. A identificação dos filhos de Deus não é mais a origem, mas sim a fé e a comunhão de vida.
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