quarta-feira, 5 de março de 2025

Lucas 9, 22-25 Jesus é o Messias.

22 E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia.” 23 Depois Jesus disse a todos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga. 24 Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, esse a salvará. 25 De fato, que adianta um homem ganhar o mundo inteiro, se perde e destrói a si mesmo? Comentário: * 18-27: Não basta declarar e aceitar que Jesus é o Messias; é preciso rever a ideia a respeito do Messias, o qual, para construir a nova história, enfrenta os que não querem transformações. Por isso, ele vai sofrer, ser rejeitado e morto. Sua ressurreição será a sua vitória. E quem quiser acompanhar Jesus na sua ação messiânica e participar da sua vitória, terá que percorrer caminho semelhante: renunciar a si mesmo e às glórias do poder e da riqueza. Após a confissão de Pedro, reconhecendo Jesus como Messias, é a vez de Jesus se pronunciar e revelar seu futuro na terra. Ao predizer seu destino de cruz, mostra as exigências feitas a quem quer segui-lo: “renuncie a si mesmo, carregue sua cruz a cada dia e me siga”. Jesus mesmo nos dá o exemplo, ao aceitar o destino de ser pregado na cruz pela salvação da humanidade. Antes de oferecer a cruz, ele próprio a carrega, assim como pratica a renúncia antes de propô-la aos seus discípulos. Jesus é verdadeiro Mestre, que ensina através do seu exemplo. Não é um masoquista que propõe o sofrimento aleatório. Quando fala das dores e da entrega da própria vida, está simbolicamente dizendo que devemos privilegiar a dimensão espiritual para sermos dignos do Reino. E isso comporta diversas renúncias e algumas mortificações; afinal, “de que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, e perder ou destruir a si mesmo?”.

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