sábado, 8 de junho de 2024

2 Coríntios 4, 13-5,1 Fraqueza do apóstolo e força de Deus.

13 Animados pelo mesmo espírito de fé, sobre o qual está escrito: “Acreditei, por isso falei”, também nós acreditamos e por isso falamos. 14 Pois sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus e nos colocará ao lado dele juntamente com vocês. 15 E tudo isso se realiza em favor de vocês, para que a graça, multiplicando-se entre muitos, faça transbordar a ação de graças para a glória de Deus. A morte é passagem para a vida definitiva -* 16 É por isso que nós não perdemos a coragem. Pelo contrário: embora o nosso físico vá se desfazendo, o nosso homem interior vai se renovando a cada dia. 17 Pois a nossa tribulação momentânea é leve, em relação ao peso extraordinário da glória eterna que ela nos prepara. 18 Não procuramos as coisas visíveis, mas as invisíveis; porque as coisas visíveis duram apenas um momento, enquanto as invisíveis duram para sempre. 1 Nós sabemos: quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for desfeita, receberemos de Deus uma habitação no céu, uma casa eterna não construída por mãos humanas. Comentário: * 4,16-5,10: Para quem não tem fé, a morte é o fim de tudo. Mas para quem está comprometido na fé e segue a Jesus, a morte é passagem para a dimensão definitiva da vida. Nosso corpo mortal se desgasta e desfaz na vida terrestre; mas, através da ressurreição, Deus leva o nosso ser à vida plena. Paulo emprega uma imagem muito familiar no Oriente: quando continuam a caminhada, os nômades do deserto desmontam a tenda do acampamento porque o deserto não é sua moradia estável. O mesmo acontece conosco: este mundo é o lugar onde vivemos e construímos a nossa história, cujo fim é a comunhão e participação na própria vida divina.

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