domingo, 19 de junho de 2022

Mateus 7, 1-5 Ninguém pode julgar.

-* 1 "Não julguem, e vocês não serão julgados. 2 De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem. 3 Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? 4 Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: ‘deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você mesmo tem uma trave no seu? 5 Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão." Comentário: * 1-5: Deus nos julga com a mesma medida que usamos para os outros. O rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de pecadores diante de Deus (trave). O ensinamento do Evangelho deste dia é algo válido para todos os tempos e todas as pessoas. Uma das primeiras tendências das pessoas em relação aos outros é lançar um olhar de dúvida e julgamento. O apelo de Jesus é claro: não julgar nem condenar. Não fomos criados para condenar, mas para amar: não somos juízes, mas irmãos e irmãs. Para mostrar a hipocrisia que, muitas vezes, há ao julgar, o Mestre usa as imagens do cisco e da trave, tão claras que todos podem compreender. O apelo do Evangelho é fazer uma autocrítica antes de criticar. Aqui não se trata tanto desses pequenos e inofensivos julgamentos que se fazem dia a dia, mas de julgamentos condenatórios. Quanto aos juízes, que têm a missão de julgar, espera-se que julguem com a justiça do Reino de Deus, segundo os critérios do Evangelho, e não conforme as conveniências.

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