sábado, 30 de outubro de 2021

Hebreus 7, 23-28 Jesus, sacerdote à maneira de Melquisedec.

23 Os sacerdotes da Antiga Aliança sucediam-se em grande número, porque a morte os impedia de permanecer. 24Cristo, porém, uma vez que permanece para a eternidade, possui um sacerdócio que não muda. 25Por isso ele é capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Ele está sempre vivo para interceder por eles. Jesus é o mediador perfeito - 26Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. 27Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios em cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. 28A Lei, com efeito, constituiu sumos sacerdotes sujeitos à fraqueza, enquanto a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constituiu alguém que é Filho, perfeito para sempre. Comentário: * 11-25: A própria Sagrada Escritura atesta a substituição do sacerdócio judaico, fundado na Lei de Moisés. Um texto posterior à Lei (Sl 110,4) afirma que Deus estabeleceu um sacerdócio conforme o de Melquisedec. Com isso, não só o sacerdócio anterior está ultrapassado, mas também o próprio regime da Lei, que lhe serve de fundamento. O sacerdócio de Jesus Cristo, prefigurado em Melquisedec, não se fundamenta na descendência de Levi, mas no juramento do próprio Deus. Jesus Cristo torna-se, assim, o mediador definitivo entre Deus e os homens. * 26-28: Jesus Cristo é o mediador perfeito, pois ele é o próprio Filho de Deus; não tem pecado nenhum e por isso não está sujeito às fraquezas que os outros sacerdotes têm. E como sacerdote, representante dos homens junto a Deus, ele ofereceu não oferta externa, mas a sua própria pessoa.

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