segunda-feira, 25 de junho de 2018

Mateus 7, 1-5 Ninguém pode julgar.


* 1 Não julguem, e vocês não serão julgados. 2 De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem.
3 Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? 4 Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: ‘deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você mesmo tem uma trave no seu? 5 Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão.”
Comentário:
Jesus puxa um assunto de extrema atualidade. As imagens do cisco e da trave são tão claras e eloquentes, que todos podem compreender. Nossa visão é enganosa: vemos, com lentes de aumento, os defeitos alheios, ao passo que escondemos os nossos. Contra essa tendência maligna é que Jesus nos adverte. Não temos condições para julgar ninguém de modo justo; somente Deus conhece o íntimo das pessoas. Então é necessário empenhar-nos a fim de corrigir nossos erros. Isso é exigente. Requer constante exame de consciência e profundo desejo de conversão. Lembramos, enfim, que os defeitos alheios que nos irritam são os nossos próprios defeitos. Preciosa indicação para sabermos o que aperfeiçoar em nós. Somos imperfeitos. Caminhamos confiando-nos à misericórdia de Deus.

domingo, 24 de junho de 2018

Lucas 1, 57-66.80 Nascimento de João Batista.


-* 57 Terminou para Isabel o tempo de gravidez, e ela deu à luz um filho. 58 Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido bom para Isabel, e se alegraram com ela. 59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60 A mãe, porém, disse: Não! Ele vai se chamar João.” 61 Os outros disseram: Você não tem nenhum parente com esse nome!” 62 Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63 Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “O nome dele é João.” E todos ficaram admirados. 64 No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65 Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia se espalhou por toda a região montanhosa da Judéia. 66 E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: “O que será que esse menino vai ser?” De fato, a mão do Senhor estava com ele.
80 O menino ia crescendo, e ficando forte de espírito. João viveu no deserto, até o dia em que se manifestou a Israel.
Comentário:
Na solenidade da natividade de João Batista, o evangelho não podia ser outro. Ele nos traz justamente o relato do nascimento do precursor, que tem muitos traços em comum com o do nascimento de Jesus. O nascimento de João é uma bênção para os pais, já idosos e Isabel estéril, e motivo de alegria para a vizinhança. Ainda hoje são João é celebrado com muita festa e alegria pelo povo brasileiro. O nome João, proposto pela mãe e confirmado pelo pai, significa “Deus é misericórdia”. Com a chegada de João, Deus confirma sua misericórdia para com os pobres. Eles são os portadores do amor misericordioso de Deus Pai. Lá nas periferias, longe do centro político e religioso, nasce a esperança do povo. Com o aparecimento de uma criança, surgem a esperança e a dúvida, o que será dessa criança? Sim, essa criança será o futuro anunciador da misericórdia divina e o precursor do Messias. Ele cresce e se fortalece no Espírito do Senhor e, no deserto, se prepara para assumir sua missão, que era preparar o povo para a chegada de Jesus. Abre os caminhos para que o Mestre chegue.