sexta-feira, 4 de maio de 2018

João 15, 12-17 O fruto do discípulo é o amor.


12 O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. 13 Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. 14 Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 15 Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. 17 O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros.”
Comentário:
Volta o tema do amor, agora com a força de “mandamento novo” (cf. Jo 13,34). É o amor sem limites, manifestado em favor da pessoa amada; esse amor está acima de qualquer medida. Somente Jesus, o Filho de Deus, foi capaz de amar assim. Sua morte é resultado do amor supremo por nós: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos”. Fica declarado que Jesus nos considera amigos, desde que cumpramos o mandamento do amor: “Chamei vocês de amigos”. Ele mostra a qualidade de sua declaração: “porque fiz vocês conhecerem tudo o que ouvi do meu Pai”. Amizade que partilha confidências: os mistérios do Pai. Enfim, Jesus toma a iniciativa de escolher os seus (cf. Mc 3,1); escolhe os  que ele quer, para uma missão bem definida: “para que vão e deem fruto”, e fruto duradouro.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

João 14, 6-14 Jesus é o caminho que leva ao Pai.


6 Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7 Se vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. Desde agora vocês o conhecem e o viram.”
8 Filipe disse a Jesus: Senhor, mostra-nos o Pai e isso basta para nós.” 9 Jesus respondeu: Faz tanto tempo que estou no meio de vocês, e você ainda não me conhece, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que você diz: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Você não acredita que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que digo a vocês, não as digo por mim mesmo, mas o Pai que permanece em mim, ele é que realiza suas obras. 11 Acreditem em mim: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditem nisso, ao menos por causa destas obras. 12 Eu garanto a vocês: quem acredita em mim, fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai. 13 O que vocês pedirem em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se vocês pedirem qualquer coisa em meu nome, eu o farei.”
Comentário:
Filipe foi um dos primeiros a seguir Jesus e pertencer ao grupo dos doze apóstolos. No evangelho de João, as intervenções de Filipe expressam sua esperança de ver a realização das antigas profecias na pessoa de Jesus. A tradição aponta a Turquia como lugar do apostolado e martírio de Filipe. Tiago, filho de Alfeu, é um dos doze e autor da Carta de Tiago. Ocupou cargo de responsabilidade na comunidade de Jerusalém e teve importante papel no Concílio de Jerusalém. Morreu mártir pelo ano 62. A partir do pedido de Filipe, Jesus faz verdadeira catequese sobre sua identificação com o Pai. O que o Pai quer, é o que o Filho executa; o que o Pai manda dizer, é o que o Filho diz. Pela fé em Jesus, seus discípulos poderão realizar obras ainda maiores do que as feitas por Jesus durante sua missão terrena.