domingo, 12 de março de 2023

Lucas 4, 24-30 Reação do povo.

24 E acrescentou: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu lhes digo que havia muitas viúvas em Israel, no tempo do profeta Elias, quando não vinha chuva do céu durante três anos e seis meses, e houve grande fome em toda a região. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, e sim a uma viúva estrangeira, que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu. Apesar disso, nenhum deles foi curado, a não ser o estrangeiro Naamã, que era sírio.” 28 Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se, e expulsaram Jesus da cidade. E o levaram até o alto do monte, sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-lo no precipício. 30 Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. Comentário: * 22-30: A dúvida e a rejeição de Jesus por parte de seus compatriotas fazem prever a hostilidade e a rejeição de toda a atividade de Jesus por parte de todo o seu povo. No entanto, Jesus prossegue seu caminho, para construir a nova história que engloba toda a humanidade. Ao citar dois episódios que tiveram como protagonistas os profetas Elias e Eliseu, Jesus desperta a curiosidade dos ouvintes. É que esses profetas eram tidos em alta consideração pelo povo de Israel. Entretanto, Jesus não lhes apresenta um conto de fadas. Quer mostrar que os pagãos foram mais acolhedores e abertos à palavra do Senhor. Com efeito, uma viúva estrangeira recebeu a benfazeja visita do profeta Elias, e o sírio Naamã foi curado da lepra pelo profeta Eliseu. Incapazes de abrir-se à grandiosidade do amor divino universal, os conterrâneos de Jesus ficam furiosos, pois entenderam bem o recado: eram duros de coração e avessos à pregação de Jesus. Queriam exterminá-lo. Só não o fizeram, porque a hora de Jesus ainda não havia chegado.

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