domingo, 26 de abril de 2009

1 João 2, 1-6 Fazer a vontade de Deus.

1 Meus filhinhos, eu lhes escrevo tais coisas para que vocês não pequem. Entretanto, se alguém pecou, temos um advogado junto ao Pai: Jesus Cristo, o justo. 2 Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados; e não só os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro.

Comentário:
1,8-2,2: A Igreja que não se reconhece pecadora vive de farisaísmo, e consequentemente faz de Deus um mentiroso, tornando-o cúmplice dos pecados dela. Com efeito, a revelação mostra que Deus perdoa o pecado. E mais: Cristo entregou a sua própria vida para que os homens sejam libertados da injustiça e tenham a vida. É confessando os próprios pecados que a Igreja declara ao mundo a inocência e a justiça do Deus vivo.

3 Para sabermos se conhecemos a Deus, basta ver se cumprimos os seus mandamentos. 4 Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os seus mandamentos, é mentiroso, e a Verdade não está nele. 5 Por outro lado, o amor de Deus se realiza de fato em quem observa a Palavra de Deus. É assim que reconhecemos que estamos com ele: 6 quem diz que está com Deus deve comportar-se como Jesus se comportou.

Comentário:
3-11: O conhecimento de Deus se demonstra por uma prática concreta, isto é, quando a pessoa faz a vontade de Deus. Essa vontade foi revelada e concretizada em Jesus e consiste no mandamento novo, como é expresso em João 13, 34-35 (...34 “Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros. 35 Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos.”) . E é a prática do mandamento do amor que faz as pessoas e os grupos sociais saírem do próprio egoísmo e do isolamento, que geram a morte, para viverem as relações fraterna que geram a vida.

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