domingo, 4 de fevereiro de 2018

1 Coríntios 9, 16-19.22-23 Tornar-se disponível e solidário.



16 Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! 17 Se eu o anunciasse de própria iniciativa, teria direito a um salário; no entanto, que o faço por obrigação, desempenho um cargo que me foi confiado. 18 Qual é então o meu salário? É que, pregando o Evangelho, eu o prego gratuitamente, sem usar dos direitos que a pregação do Evangelho me confere.
19 Embora eu seja livre em relação a todos, tornei-me o servo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22 Com os fracos, tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a qualquer custo.23 Tudo isso eu o faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dele.
Comentário:
Usando as imagens do atletismo e do pugilato, Paulo incentiva os cristãos a lutarem pela fé; e isso não pode ser feito sem séria disciplina.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Marcos 6, 30-34 O banquete da vida.



* 30 Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31 Haviatanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Então Jesus disse para eles: “Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco.” 32 Então foram sozinhos, de barca, para um lugar deserto e afastado. 33 Muitas pessoas, porém, os viram partir. Sabendo que eram eles, saíram de todas as cidades, correram na frente, a , e chegaram lá antes deles.
34 Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles.
Comentário:
* 30-44: Enquanto Herodes celebra o banquete da morte com os grandes, Jesus celebra o banquete da vida com o povo simples. Marcos não diz o que Jesus ensina, mas o grande ensinamento de toda a cena está no fato de que não é preciso muito dinheiro para comprar comida para o povo. É preciso simplesmente dar e repartir entre todos o pouco que cada um possui. Jesus projeta nova sociedade, onde o comércio é substituído pelo dom, e a posse pela partilha. Mas, para que isso realmente aconteça, é preciso organizar o povo. Dando e repartindo, todos ficam satisfeitos, e ainda sobra muita coisa.
É a segunda vez, no evangelho de Marcos, que aparece a expressão “não tinham tempo nem para comer” (cf. Mc 3,20), referindo-se a Jesus e seus discípulos envolvidos com as numerosas multidões. O que busca essa fileira de homens, mulheres e crianças? Querem, antes de tudo, recuperar a esperança e o sentido de viver. E Jesus lhes dá em abundância esse alimento espiritual. As pessoas anseiam por uma sociedade assentada em valores como a justiça, a boa convivência familiar e social, a prática do perdão e os atos de misericórdia. É isso que Jesus ensina. É isso que Jesus pratica. São essas as bases do Reino que ele veio anunciar, implantar e propagar. Os que acorrem a Jesus sabem que ele tem palavras de vida eterna; que ama a todos e dá preferência aos empobrecidos e marginalizados.