14 Nós temos um sumo sacerdote eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Por isso, mantenhamos firme a fé que professamos.
Jesus é misericordioso com os
homens -* 15 De fato, não temos um sumo
sacerdote incapaz
de se compadecer de nossas fraquezas, pois
ele mesmo foi provado
como nós, em todas as coisas,
menos
no pecado.
16 Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com plena confiança, a fim de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça e sermos ajudados no momento oportuno.
7 Durante a sua vida na terra,
Cristo fez orações e súplicas a Deus, em alta voz e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte.
E Deus o escutou, porque ele foi submisso.
8
Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. 9 E, depois de perfeito, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos aqueles que lhe obedecem.
Comentário:
* 4,14: Após uma exposição sobre a fidelidade de Jesus, o autor faz longa exortação, mostrando que os cristãos devem ser fiéis, professando a fé em Jesus. Moisés e Josué não conseguiram introduzir o povo no descanso de Deus, porque o povo se revoltou e foi infiel a Deus tanto no deserto como em Canaã. Jesus é o novo Josué, é o guia do novo povo de Deus. Ele alcançou a verdadeira terra prometida, o verdadeiro descanso. Os cristãos não devem ser infiéis, como o povo israelita no deserto, mas acreditar em Jesus e segui-lo, para também eles chegarem ao descanso prometido.
* 4,14: Após uma exposição sobre a fidelidade de Jesus, o autor faz longa exortação, mostrando que os cristãos devem ser fiéis, professando a fé em Jesus. Moisés e Josué não conseguiram introduzir o povo no descanso de Deus, porque o povo se revoltou e foi infiel a Deus tanto no deserto como em Canaã. Jesus é o novo Josué, é o guia do novo povo de Deus. Ele alcançou a verdadeira terra prometida, o verdadeiro descanso. Os cristãos não devem ser infiéis, como o povo israelita no deserto, mas acreditar em Jesus e segui-lo, para também eles chegarem ao descanso prometido.
* 4,15-5,10: Os cristãos não devem temer a Jesus, mas aproximar-se dele
confiantes, certos de sua acolhida misericordiosa. A figura do sumo sacerdote
se realiza plenamente em Jesus, de modo superior ao sacerdócio de Aarão e de
qualquer liturgia terrena. Cristo atravessou o céu (4,14) e, ressuscitado, vive
para sempre aquela “justa compaixão” que testemunhou aos homens no momento da
Paixão. Como Filho, e do mesmo modo que o misterioso Melquisedec, Jesus se
empenha para sempre, com toda a sua pessoa, na súplica e no sacrifício. A
Paixão é vista aqui como a mais solene prece de intercessão e o mais sublime
ato de obediência.
Os vv.
9-10 anunciam o tema da próxima parte: levado à perfeição, Jesus tornou-se o
princípio de salvação eterna, pois recebeu de Deus o título de sumo sacerdote.