quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mateus 11, 28-30 Os pobres evangelizam.

28 Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. 29 Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. 30 Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve.”
Comentário:
* 25-30: Com sua palavra e ação, Jesus revela a vontade do Pai, que é instaurar o Reino. Contudo, os sábios e inteligentes não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos e os pobres é que conseguem penetrar o sentido dessa atividade de Jesus e continuá-la. Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão evangelizados e partirão para evangelizar.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mateus 11, 25-27 Os pobres evangelizam.

* 25 Naquele tempo, Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Meu Pai entregou tudo a mim. Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.
Comentário:
* 25-30: Com sua palavra e ação, Jesus revela a vontade do Pai, que é instaurar o Reino. Contudo, os sábios e inteligentes não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos e os pobres é que conseguem penetrar o sentido dessa atividade de Jesus e continuá-la. Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão evangelizados e partirão para evangelizar.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Mateus 11, 20-24 O julgamento da auto-suficiência.

* 20 Então Jesus começou a falar contra as cidades onde havia realizado a maior parte de seus milagres, porque elas não tinham se convertido. 21 Ele dizia: “Ai de você, Corazin! Ai de você, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no meio de vocês, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinzas. 22 Pois bem! Eu digo a vocês: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura que vocês. 23 E você, Cafarnaum! Será erguida até o céu? Será jogada é no inferno, isso sim! Porque, se em Sodoma tivessem acontecido os milagres que foram realizados no meio de você, ela existiria até o dia de hoje! 24 Eu lhe digo: no dia do julgamento, Sodoma terá uma sentença menos dura que você!”
Comentário:
* 20-24: Corazin, Betsaida e Cafarnaum são exemplos da auto-suficiência e orgulho que não reconhecem a presença do Reino nas ações realizadas por Jesus. Por isso serão julgadas com mais severidade do que as cidades pagãs de Tiro, Sidônia e Gomorra, símbolos da perdição.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mateus 12, 46-50 Uma nova geração.

* 46 Jesus ainda estava falando às multidões. Sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo.” 48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos, 50 pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
Comentário:
* 46-50: Cf. nota em Mc 3,31-35. Mateus salienta que a família de Jesus são os seus discípulos, isto é, a comunidade que já se dispôs a segui-lo. São eles que aprendem os ensinamentos de Jesus, para levá-los aos outros; são eles que trilham o caminho da vontade do Pai, isto é, a obediência à radicalização da Lei proposta por Jesus. Desse modo, começa nova geração, diferente da geração má dos fariseus.

domingo, 15 de julho de 2012

Efésios 1, 3-14 A graça não tem limites.

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:

Ele nos abençoou com toda bênção espiritual,

no céu, em Cristo.

4 Ele nos escolheu em Cristo

antes de criar o mundo

para que sejamos santos e sem defeito

diante dele, no amor.

5 Ele nos predestinou para sermos

seus filhos adotivos

por meio de Jesus Cristo,

conforme a benevolência de sua vontade,

6* para o louvor da sua glória

e da graça que ele derramou abundantemente sobre nós

por meio de seu Filho querido.

7 Por meio do sangue de Cristo é que fomos libertos

e nele nossas faltas foram perdoadas,

conforme a riqueza da sua graça.

8 Deus derramou sobre nós essa graça,

abrindo-nos para toda sabedoria e inteligência.

9* Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade,

a livre decisão que havia tomado outrora

10 de levar a história à sua plenitude,

reunindo o universo inteiro,

tanto as coisas celestes como as terrestres,

sob uma só Cabeça, Cristo.

11 Em Cristo recebemos nossa parte na herança,

conforme o projeto daquele que tudo conduz

segundo a sua vontade:

fomos predestinados

12 a ser o louvor da sua glória,

nós, que já antes esperávamos em Cristo.

13 Em Cristo, também vocês ouviram a Palavra da verdade,

o Evangelho que os salva.

Em Cristo, ainda, vocês creram,

e foram marcados com o selo do Espírito prometido,

o Espírito Santo,

14 que é a garantia da nossa herança,

enquanto esperamos a completa libertação

do povo que Deus adquiriu

para o louvor da sua glória.

Comentário:
* 3-14: Paulo desenvolve um hino de louvor em forma de “bênção”, freqüente no Antigo Testamento. O louvor é uma resposta do homem ao Deus que se manifesta através de um ato de salvação ou mediante a revelação de um mistério.
Deus Pai é o sujeito e a fonte de toda a ação criadora e salvadora. E tudo o que Deus Pai realiza no homem e no mundo, ele o faz mediante o seu Filho Jesus Cristo: escolhe (vv. 4-5), liberta (vv. 6-7), reúne tudo em Cristo (vv. 8-10), entrega a herança prometida (vv. 11-12) e concede o dom do Espírito Santo (vv. 13-14).
* 6: A expressão “para o louvor da sua glória” (cf. vv. 12 e 14) mostra que o sentido último da vida humana é louvar a Deus. O louvor é, portanto, ato de consciência: declarando Deus como o único absoluto, o homem reconhece que as criaturas são relativas. O louvor cabe somente a Deus.
* 9-10: O mistério é o projeto com que Deus se propõe levar a história à sua plena realização, reunindo em Cristo tudo o que existe.







Marcos 6, 7-13 A missão dos discípulos.

* Jesus começou a percorrer as redondezas, ensinando nos povoados. 7 Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. 8 Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: “Quando vocês entrarem numa casa, fiquem aí até partirem. 11 Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” 12 Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.
Comentário:
* 6b-13: Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus: pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas). Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações.

sábado, 14 de julho de 2012

Mateus 10, 24-33 Testemunho e perseguição.

24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. 25 Para o discípulo basta ser como o seu mestre, e para o servo ser como o seu senhor. Se chamaram de Belzebu o dono da casa, quanto mais os que são da casa dele!”

Não tenham medo -* 26”«Não tenham medo deles, pois não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não existe nada de oculto que não venha a ser conhecido. 27 O que digo a vocês na escuridão, repitam à luz do dia, e o que vocês escutam em segredo, proclamem sobre os telhados. 28 Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Pelo contrário, tenham medo daquele que pode arruinar a alma e o corpo no inferno! 29 Não se vendem dois pardais por alguns trocados? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. 30 Quanto a vocês, até os cabelos da cabeça estão todos contados. 31 Não tenham medo! Vocês valem mais do que muitos pardais. 32 Portanto, todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante do meu Pai que está no céu. 33 Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, eu também o renegarei diante do meu Pai que está no céu.”
Comentário:
* 16-25: Os discípulos terão o mesmo destino de Jesus: sofrer as conseqüências da missão que liberta e dá vida nova. Essa missão atingirá os interesses de muitos e, por isso, provocará a perseguição, a divisão e o ódio, até mesmo dentro das famílias. Muitas vezes poderá levar para a condenação nos tribunais. A missão, porém, é dirigida pelo Espírito de Deus. Por isso, os discípulos perseveram até o fim, sem temor nem aflição, seguros da plena manifestação de Jesus, Senhor e Juiz da história.
* 26-33: Os discípulos não devem ter medo, porque a missão se baseia na verdade, que põe a descoberto toda a mentira de um sistema social que não mostra a sua verdadeira face. Os homens podem até matar o corpo dos discípulos, mas não conseguirão tirar-lhes a vida, pois é Deus quem dá e conserva ou tira a vida para sempre. A segurança do discípulo está na promessa: quem é fiel a Jesus, terá Jesus a seu favor diante de Deus.