sábado, 3 de outubro de 2020

Mateus 21, 33-43 Jesus acusa as autoridades.

 33“Escutai esta outra parábola: certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. 35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. 38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?” 41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. 42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isso foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos’? 43Por isso eu vos digo, o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”.

Comentário:

* 33-46: Cf. nota em Mc 12,1-12. Mateus salienta a formação de um novo povo de Deus, formado agora não por uma nação particular, mas por todos aqueles que acreditam, comprometendo-se com Jesus.

Com suas parábolas, Jesus nos surpreende com muita frequência, como no caso da parábola de hoje. Ela critica as autoridades de Jerusalém (em geral, os latifundiários) do tempo de Mateus, que aproveitam de seu poder e influência para se apropriarem da vinha do legítimo dono (os pequenos proprietários). Nessa parábola está sintetizada a história dos profetas, de Jesus e dos apóstolos, via de regra rejeitados e condenados. Deixando de lado o aspecto histórico e literal, a parábola questiona também a nós, a quem foi confiado o Reino de Deus, que temos o compromisso de produzir e entregar os frutos ao dono (Deus). Jesus não acusa a vinha (o povo) por não produzir frutos, mas seus responsáveis. Fazer parte do povo de Deus (a vinha do Senhor) não constitui privilégio, mas compromisso de produzir frutos de justiça, fraternidade, solidariedade. O Brasil é um dos países mais cristãos do mundo e é também um dos mais injustos. Deus cuida com amor e carinho do seu povo e espera dos responsáveis a mesma atitude.

Oração
Divino Mestre, às vezes somos surdos à tua mensagem de amor; ou então, contrários aos teus projetos de renovação do mundo. Apegados aos nossos desejos egoístas, deixamos de produzir os bons frutos que de nós esperas. Impulsiona-nos, Senhor, a sermos solidários contigo na implantação do teu Reino. Amém.

 

Filipenses 4, 6-9 Recomendações.

6Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. 7E a paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, guardará os vossos corações e pensamentos em Cristo Jesus. 8Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor. 9Praticai o que aprendestes e recebestes de mim ou que de mim vistes e ouvistes. Assim o Deus da paz estará convosco. 

Comentário:

* 1-9: Nada sabemos sobre as pessoas nomeadas nos vv. 2-3, a não ser que devem estar profundamente comprometidas com o trabalho de evangelização. Paulo parece jogar com o significado dos nomes (Evódia = “caminho fácil”; Síntique = “encontro”; Sízigo = “companheiro de canga”). A alegria cristã se baseia na salvação obtida por Cristo, e é testemunhada sobretudo pela bondade que se irradia para todos e pela tranquila confiança em Deus. Os cristãos devem ser fiéis ao que aprenderam dos seus evangelizadores, mas também precisam estar abertos a todas as coisas sadias que encontram na sociedade.

 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Lucas 10, 17-24 A alegria do discípulo.

 17 Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. 18Jesus respondeu: “Eu vi satanás cair do céu como um relâmpago. 19Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.

Os pobres evangeliza - 21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir”.

Comentário:

* 17-20: Os milagres realizados são motivo de alegria para os discípulos que retornam. No entanto, Jesus mostra que são apenas sinais de uma libertação muito mais ampla, que ameaça o domínio de Satanás. A verdadeira alegria dos discípulos é saber que a novidade do Reino está surgindo, e que eles estão participando dela.

* 21-24: Os sábios e inteligentes não são capazes de perceber em Jesus a presença do Reino. Só os desfavorecidos e pobres conseguem penetrar o sentido da atividade de Jesus e continuá-la.

Sucesso na missão, alegria geral. A alegria é um tema que atravessa todo o Evangelho de Lucas. Numerosas são as pessoas que experimentam profunda alegria, procedente do Espírito Santo, a começar por Maria, que exclama: “Meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva” (Lc 1,47-48). O próprio Jesus exulta no Espírito Santo, porque os pequeninos deixaram-se envolver pelos mistérios do amor de Deus. Coisas extraordinárias os discípulos haviam realizado pelo poder de Jesus, que os acolhe e participa da alegria deles. Alegria que se intensifica por saberem que seus nomes “estão inscritos nos céus”. Eles estão a serviço da ação misericordiosa de Deus. São seus instrumentos privilegiados. Incentivo a perseverarem, colaborando na missão libertadora de Jesus.

Oração
Senhor Jesus, teus missionários voltam inundados de alegria porque, em teu nome, realizaram coisas maravilhosas. Comentas que há um motivo ainda superior para se alegrarem: “Seus nomes estão inscritos nos céus”, isto é, pertencem ao Reino, fazem parte da família divina, estão a serviço de Deus. Amém.

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Mateus 18, 1-5.10 Quem é o maior na comunidade?

 1 Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe. 

Por que alguém se afasta da comunidade? 10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus”.

Comentário:

* 1-5: A comunidade cristã não é a reprodução de uma sociedade que se baseia na riqueza e no poder. Nela, é maior ou mais importante aquele que se converte, deixando todas as pretensões sociais, para pertencer a um grupo que acolhe fraternalmente Jesus na pessoa dos pequenos, fracos e pobres.

* 10-14: Por que alguém se extravia, isto é, se distancia da comunidade? Certamente por causa do escândalo (vv. 6-9), ou do desprezo daqueles que buscam poder e prestígio. A parábola mostra que a comunidade inteira deve preocupar-se e procurar aquele que se extraviou. A comunidade se alegra quando ele volta para o seu meio, porque a vontade do Pai foi cumprida.

No início, o culto dos Anjos da Guarda está unido ao de São Miguel. A partir do século XVI, figura como festa própria em muitas igrejas. Os anjos são mencionados mais de trezentas vezes na Bíblia. Os evangelhos falam frequentemente dos anjos. Significativa é a passagem em que Jesus se põe em defesa dos pequeninos: “Os anjos deles contemplam continuamente o rosto do meu Pai que está nos céus”. A respeito dos Anjos da Guarda, assim se expressa o Catecismo da Igreja Católica (n. 336): “Desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”. O famoso pregador Bossuet dizia: “Sejam felizes por ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos”.

Oração
Ó Jesus, divino Mestre, teu “Pai que está nos céus” providenciou anjos para nos proteger ao longo de nossa vida. São os Anjos da Guarda, que aprendemos a invocar com confiança desde a nossa infância. Renova, Senhor, nossa fé na presença e atuação desses teus auxiliares e nossos protetores. Amém.

 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Lucas 10, 1-12 Os anunciadores do Reino.

 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.

Comentário:

* 1-16: Os discípulos são organizados por Jesus para anunciarem a Boa Notícia no caminho e começarem a realizar os atos que concretizam o Reino. Aqueles que não quiserem aderir à Boa Notícia ficarão fora da nova história.

Jesus envia seus discípulos “como ovelhas no meio de lobos”. A perspectiva de rejeição assusta. Entretanto, é possível entrever um movimento carregado de esperança: evangelizar é transformar uma sociedade de lobos numa sociedade de irmãos. Com efeito, os discípulos levam a mansidão, a pobreza, o espírito de paz. Sem exigências, “comendo e bebendo o que tiverem”. Curam os doentes e anunciam o Reino de Deus. Recebem a justa retribuição pelo trabalho, e batem os pés como gesto de julgamento contra os inimigos do Reino. Naturalmente, essa benéfica transformação entra em choque com o egoísmo de muitos e as estruturas sociais injustas. Diante do panorama um tanto sombrio da missão, os discípulos não precisam recuar de medo. Eles vão em nome de Jesus: “O Senhor… os enviou à sua frente”.

Oração
Ó Jesus, Enviado do Pai, escolhes expressivo número de discípulos e os convidas a pedir ao “Senhor da colheita” muitos trabalhadores para sua colheita. Depois, tu os envias a toda parte, para que preparem tua chegada. Partam despojados, conscientes de que terão de enfrentar oposições. Amém.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Lucas 9, 57-62 Os primeiros passos do discípulo.

 57Enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. 58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: ”Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: ”Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.

Comentário:

* 57-62: Os primeiros passos para os que seguem Jesus em seu caminho são: disponibilidade contínua, capacidade de renunciar a seguranças e, iniciado o caminho, não voltar para trás, por motivo nenhum.

Jesus segue seu caminho para Jerusalém, onde será crucificado. Alguém se mostra disposto a segui-lo (v. 57). Jesus o previne: é necessário ser solidário com todos os marginalizados, a exemplo do “Filho do Homem”, que escolheu ser pobre entre os pobres (v. 58). Outro recebe de Jesus o convite: “siga-me”, mas põe condições que atrasariam seu imediato engajamento; precisa cuidar da família. Jesus ensina-lhe que o anúncio do Reino de Deus é urgente e está acima de outros compromissos, também importantes. Um terceiro manifesta o desejo de seguir o Mestre, mas antes tem negócios familiares para acertar. Jesus não concorda. Olhar para trás é não viver o presente, é buscar seguranças humanas. Paulo dizia: “Esquecendo-me do que fica para trás… corro em direção à meta…” (Fl 3,13-14).

Oração
Ó Jesus Mestre, aos que querem te seguir, apresentas os requisitos indispensáveis: despojar-se dos bens terrenos, dar prioridade à nova escolha e romper com o passado. Por isso, nós te pedimos: prepara-nos, Senhor, para assumirmos, alegremente, os desafios e as exigências do Reino de Deus. Amém.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

João 1, 47-51 As testemunhas apontam o Salvador.

 47Jesus viu Natanael, que vinha para ele, e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: ‘Eu te vi debaixo da figueira’? Coisas maiores que essa verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. 

Comentário:

* 35-51: João descreve os sete dias da nova criação. No primeiro dia, João Batista afirma: “No meio de vocês existe alguém que vocês não conhecem.” Nos dias seguintes vemos como João Batista, João, André, Simão, Filipe e Natanael descobrem a Jesus. É sempre uma testemunha que aponta Jesus para outra. O último dia será o casamento em Caná, onde Jesus manifestará a sua glória. “O que vocês estão procurando?” São estas as primeiras palavras de Jesus neste evangelho. Essa pergunta, ele a faz a todos os homens. Nós queremos saber quem é Jesus, e ele nos pergunta sobre o que buscamos na vida. Os homens que encontraram Jesus começaram a conviver com ele. E no decorrer do tempo vão descobrindo que ele é o Mestre, o Messias, o Filho de Deus. O mesmo acontece conosco: enquanto caminhamos com Cristo, vamos progredindo no conhecimento a respeito dele.João Batista era apenas testemunha de Jesus, a quem tudo se deve dirigir. João sabia disso; por isso convida seus próprios discípulos para que se dirijam a Jesus. E os dois primeiros vão buscar outros. É desse mesmo modo que nós encontramos a Jesus: porque outra pessoa nos falou dele ou nos comprometeu numa tarefa apostólica.

Jesus sempre reconhece aqueles que o Pai coloca em seu caminho. Ele reconhece Natanael debaixo da figueira e também Simão, escolhido para ser a primeira Pedra da Igreja.

Vereis o céu aberto: No sonho de Jacó, os anjos subiam e desciam por uma escada que ligava a terra ao céu (leia Gn 28,10-22). Doravante é Jesus, o Filho do Homem, a nova ligação entre Deus e os homens.

Arcanjo significa chefe supremo dos anjos. A Carta de Judas aplica esse título a Miguel; a Igreja estendeu-o depois a Gabriel e a Rafael. O novo calendário reuniu numa só celebração os três arcanjos (Miguel, Gabriel e Rafael), cuja festa caía em datas diferentes. Miguel, que significa “Quem é como Deus?”, cultuado desde os primeiros séculos da era cristã, é lembrado no livro de Daniel. A Carta de Judas mostra-o em luta contra Satanás, que quer o corpo de Moisés. Também o Apocalipse recorda o combate de Miguel e seus anjos contra o dragão. Gabriel, “Força de Deus”, apresentou-se a Zacarias como “aquele que está diante de Deus”. Anunciou o nascimento de João Batista e a encarnação do Filho de Deus. Rafael, “Deus cura”, aparece no livro de Tobias como acompanhante de viagem do jovem Tobias.

Oração
Ó Jesus, Salvador nosso, teu Pai celeste confiou aos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael importantes intervenções na História da Salvação. Faze-nos, Senhor, compreender a nobre missão desses mensageiros do Alto, e glorificar a Deus pela cooperação deles na tua obra redentora. Amém.