quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

João 5, 33-36 Testemunhas em favor de Jesus.

33 Vocês mandaram mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34 Eu não preciso de testemunho de um homem, mas falo isso para que vocês sejam salvos. 35 João era uma lâmpada que estava acesa e iluminava. Vocês quiseram se alegrar com sua luz. 36 Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: são as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. Comentário: * 31-47: Como distinguir o verdadeiro e o falso, reconhecendo se Jesus realiza ou não a vontade de Deus? Jesus apresenta as três testemunhas que confirmam sua missão divina: primeiro, sua ação em favor da vida e da liberdade; segundo, o testemunho de João Batista, que o apresenta como salvador; terceiro, as Escrituras, que anunciavam o que Jesus agora realiza. Não adianta nada uma comunidade dizer que tem fé e repetir as palavras da Bíblia; é necessário que as ações dessa comunidade sejam continuação da ação de Jesus, confirmando a própria fé. Dar testemunho de uma pessoa é garantir que ela existe e que é verdadeiro o quanto se afirma sobre suas qualidades e missão. É o caso de João, o qual “deu testemunho da verdade”. Jesus afirma que o testemunho de João é fidedigno, mas as autoridades religiosas não acreditaram em João. Jesus então apresenta-lhes um testemunho mais valioso que o de João: “as obras que o Pai me concedeu para realizar”. Que obras são essas? São gestos concretos da bondade divina em favor do povo. Na prática, Jesus cura os enfermos, acolhe e perdoa os pecadores, reintegra na sociedade os marginalizados, liberta as pessoas do apego aos bens materiais; enfim, causa verdadeira transformação na sociedade a partir daqueles que o aceitam e se abrem à sua mensagem libertadora.

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