quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mateus 11, 16-19 A ação testemunha a vontade de Deus.

 16“Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’ 18Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras”.

Comentário:

* 16-19: O povo do tempo de Jesus comporta-se de maneira infantil: acusa João Batista de louco, porque é severo demais; acusa Jesus de boa-vida, porque parece muito condescendente. No entanto, se esquece de examinar as ações de João e de Jesus, que testemunham a realização da vontade de Deus.

Todo o empenho de Jesus na implantação do Reino de Deus parece trazer resultado insignificante ou fraco. Apesar de falar “com autoridade”, superando assim a oratória dos mestres da Lei e dos fariseus, a resposta e a adesão do povo são insatisfatórias. Daqui o desabafo de Jesus mediante a figura das crianças que fazem capricho: não participam da brincadeira. Jesus aplica a imagem ao comportamento de seus ouvintes. Todo esforço é inútil para levá-los a assumir compromisso com o Reino de Deus inaugurado por Jesus. Nem o rigorismo do Batista, nem a suavidade do Mestre de Nazaré, nada convence “essa geração” e seus líderes a mudar de vida. Entretanto, as obras que Jesus realiza revelam que ele é o autêntico emissário de Deus.

Oração
Divino pregador, Jesus Cristo, teus conterrâneos, sobretudo os dirigentes do povo, recusaram a pregação do rigoroso João Batista e te desprezaram por seres amigo dos pecadores. Os planos de Deus, porém, comprovam que João estava certo e tu também estavas com a verdade. Errados, eles. Amém.

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