domingo, 27 de junho de 2010

Gálatas 5, 1. 13-18 A liberdade cristã.

1 Cristo nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres. Portanto, sejam firmes e não se submetam de novo ao jugo da escravidão.
A vida segundo o Espírito - 13 Irmãos, vocês foram chamados para serem livres. Que essa liberdade, porém, não se torne desculpa para vocês viverem satisfazendo os instintos egoístas. Pelo contrário, disponham-se a serviço uns dos outros através do amor. 14 Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. 15* Mas, se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, tomem cuidado! Vocês vão acabar destruindo-se mutuamente.
16 Por isso é que lhes digo: vivam segundo o Espírito, e assim não farão mais o que os instintos egoístas desejam. 17 Porque os instintos egoístas têm desejos que estão contra o Espírito, e o Espírito contra os instintos egoístas; os dois estão em conflito, de modo que vocês não fazem o que querem. 18* Mas, se forem conduzidos pelo Espírito, vocês não estarão mais submetidos à Lei.
Comentário:
1-12: Cristo nos libertou, mas podemos nos tornar escravos outra vez. Precisamos permanecer vigilantes, a fim de mantermos a liberdade e nela crescer. Os vv. 5-6 apresentam a estrutura da vida cristã: o cristão é aquele que, pela fé, acolhe a ação do Espírito e a comunica através do amor; e é do Espírito que ele espera a ressurreição, a vida no Reino de Deus. A fé, o amor e a esperança são, portanto, as atitudes características do cristão, a estrutura da vida nova.
13-15: A vida cristã é um chamado para a liberdade. Esta, porém, não deve ser confundida com libertinagem, que é buscar e colocar tudo a serviço de si mesmo. A verdadeira liberdade leva o homem a crescer no amor e no dom de si, para colocar-se a serviço dos outros. Como os sinóticos (cf. Mc 12,31), Paulo resume a Lei no mandamento de Lv 19,18: quem ama o próximo, realiza a vontade de Deus.
16-18: As expressões “segundo o Espírito” e “segundo os instintos egoístas” (lit.: carne) não designam duas partes do homem, e sim duas orientações diferentes de comportamento: “segundo o Espírito” é a orientação do amor, que leva o homem a servir o outro; “segundo os instintos egoístas” é a orientação do egoísmo, que leva o homem a servir a si mesmo.

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