34 Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis por
causa
da gula,
da embriaguez
e das preocupações
da vida,
e esse
dia
não
caia
de repente
sobre
vocês.
35 Pois
esse
dia
cairá,
como armadilha,
sobre
todos
aqueles
que
habitam
a face
de toda
a terra.
36 Fiquem
atentos,
e rezem
todo
o tempo,
a fim
de terem
força
para escapar
de tudo
o que
deve
acontecer,
e para ficarem
de pé
diante
do Filho
do Homem.”
Comentário:
*
29-38: Tarefa urgente do discípulo é testemunhar sem
esmorecer, continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus
e do mundo novo, por ele prometido, impede que o discípulo se instale na
situação presente; e por outro lado, evita que o discípulo desanime, achando
que o projeto de Jesus é difícil, distante e inviável.
A comunidade deve sempre tomar cuidado
para não relaxar ou dar mau exemplo, assumindo os vícios da sociedade injusta
(embriaguez, preocupações com a vida). A vida desregrada e o envolvimento com
os bens materiais abafam a mensagem de Jesus e não nos permitem instaurar o
Reino de Deus. O Reino e a vinda do Filho do Homem estão presentes em cada
acontecimento da história da salvação. O julgamento está sempre se realizando
na História. A cada momento, a injustiça vai sendo desmascarada e os injustos
são pegos de surpresa. A comunidade deve, portanto, estar sempre de prontidão,
praticando a justiça. Sua força virá da vigilância e da oração. Nosso modelo é
Jesus de Nazaré, o Vigilante por excelência, sempre pronto a fazer a vontade do
Pai.