8 Há, porém,
uma coisa
que
vocês,
amados,
não
deveriam
esquecer:
para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos são como um dia. 9 O Senhor não demora para cumprir o que prometeu, como alguns pensam, achando que há demora; é que Deus tem paciência com vocês, porque não quer que ninguém se perca, mas que todos cheguem a se converter. 10 O Dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os céus se dissolverão com estrondo, os elementos se derreterão, devorados pelas chamas, e a terra desaparecerá com tudo o que nela se faz.
Novos céus e nova terra -* 11 Em vista
dessa
desintegração universal, qual não deve ser a santidade de vida e piedade de vocês, 12 enquanto esperam e apressam a vinda do Dia de Deus? Nesse dia, ardendo em chamas, os céus se dissolverão, e os elementos se fundirão consumidos pelo fogo. 13 O que nós esperamos, conforme a promessa dele, são novos céus e nova terra, onde habitará a justiça.
Conclusão -* 14 Por isso,
queridos
irmãos,
durante
este tempo
de espera,
esforcem-se para que Deus os encontre sem mancha e sem culpa, vivendo em paz.
Comentário:
* 1-10: Duas gerações de cristãos haviam esperado a vinda
eminente de Jesus, e isso os ajudava a serem mais comprometidos na própria fé.
Diante da demora, os falsos mestres semeiam a dúvida, dizendo que tudo continua
como antes. A isso o autor responde, mostrando que Deus não mede o tempo como
nós; e, de outro lado, que o tempo se torna longo para ser como sinal de que
Deus está dando a todos oportunidade de conversão. Quanto ao fim do mundo,
ninguém sabe quando acontecerá. É preciso vigiar, pois “esse dia chegará como
um ladrão”.
* 11-16: Assim como Deus espera
pacientemente que os pecadores se convertam antes do julgamento final, do mesmo
modo os que se convertem aceleram a vinda da plenitude do Reino. Não se fala
propriamente de fim do mundo, mas de uma transformação em “novos céus e nova
terra”: a humanidade renovada, onde se realizará nova ordem com justiça.