domingo, 7 de julho de 2013

Gálatas 6, 17-18 Gloriar-se na cruz de Cristo.

14 Quanto a mim, que eu não me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. 15 O que importa não é a circuncisão ou a não-circuncisão, e sim a nova criação. 16 Que a paz e a misericórdia estejam sobre todos os que seguirem esta norma, assim como sobre todo o Israel de Deus.
17 De agora em diante ninguém mais me moleste, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus.
Saudações finais -* 18 Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com o espírito de vocês. Amém.
 Comentário:
* 11-18: Paulo acusa os pregadores judaizantes de orgulho, covardia e falsidade. De fato, eles visam à glória pessoal, fogem à perseguição e, embora preguem a Lei, eles próprios não a praticam. Paulo, porém, mesmo perseguido, se gloria apenas na cruz de Cristo, porque é dela que nasceu a nova criação, diante da qual ser ou não ser circuncidado é algo que já não tem importância.

sábado, 6 de julho de 2013

Mateus 9, 14-17 Jesus provoca ruptura.

* 14 Então os discípulos de João se aproximaram de Jesus, e perguntaram: “Nós e os fariseus fazemos jejum. Por que os teus discípulos não fazem jejum?” 15 Jesus respondeu: “Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão dias em que o noivo será tirado do meio deles. Aí então eles vão jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa o pano, e o rasgo fica maior ainda. 17 Também não se põe vinho novo em barris velhos, senão os barris se arrebentam, o vinho se derrama e os barris se perdem. Mas vinho novo se põe em barris novos e assim os dois se conservam.”
Comentário:
* 14-17: Cf. nota em Mc 2,18-22. Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguido pelos fariseus. A justiça que vem da misericórdia abre as portas do Reino para todos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mateus 9, 9-13 Justiça e misericórdia.

* 9 Saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: “Siga-me!” Ele se levantou, e seguiu a Jesus. 10 Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11 Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: “Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?” 12 Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. 13 Aprendam, pois, o que significa: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Porque eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.”
Comentário:
* 9-13: Cf. nota em Mc 2,13-17. Com a citação de Oséias 6,6, Mateus esclarece o sentido da missão de Jesus: a justiça do Reino é inseparável da misericórdia.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Mateus 9, 1-8 O poder de perdoar.

-* 1 Jesus subiu numa barca, passou para a outra margem e chegou à sua cidade. 2 Nisso, levaram a ele um paralítico deitado numa cama. Vendo a que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho! Os seus pecados estão perdoados.”
3 Então alguns doutores da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4 Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que é que vocês pensam coisas más? 5 O que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’; ou dizer: ‘Levante-se e ande’? 6 Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados - então disse Jesus ao paralítico: - Levante-se, pegue a sua cama e para a sua casa.” 7 O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8 Vendo isso, a multidão ficou com medo e louvou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Comentário:
* 9,1-8: Cf. nota em Mc 2,1-12. Só Mateus acrescenta na conclusão as palavras “por ter dado tal poder aos homens”. Desse modo, o episódio se torna apresentação do poder de perdoar, que é entregue à comunidade da Igreja (cf. Mt 18,15-18).

quarta-feira, 3 de julho de 2013

João 20, 24-29 A comunidade é testemunha de Jesus ressuscitado.

-* 24 Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos disseram para ele: “Nós vimos o Senhor.” Tomé disse: “Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei.”
Comentário:
* 24-29: Tomé simboliza aqueles que não acreditam no testemunho da comunidade e exigem uma experiência particular para acreditar. Jesus, porém, se revela a Tomé dentro da comunidade. Todas as gerações do futuro acreditarão em Jesus vivo e ressuscitado através do testemunho da comunidade cristã.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mateus 8, 23-27 Jesus é o Senhor das situações.

* 23 Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24 E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, estava dormindo. 25 Os discípulos se aproximaram e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, porque estamos afundando!” 26 Jesus respondeu: “Por que vocês têm medo, homens de pouca ?” E, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. 27 Os homens ficaram admirados e disseram: “Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?”
Comentário:
23-27: É nos momentos de crise e dificuldades diante do mundo que a comunidade cristã (discípulos) mostra se confia ou não na presença de Jesus em seu meio. As situações críticas são sempre um termômetro que mede o grau de consciência da maturidade ou infantilidade da fé.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mateus 8, 18-22 Exigências para seguir Jesus.

* 18 Vendo grandes multidões ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem. 19 Então um doutor da Lei se aproximou e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores.” 20 Mas Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.” 21 Outro, que era discípulo, disse a Jesus: “Senhor, deixa primeiro que eu sepultar meu pai.” 22 Mas Jesus lhe respondeu: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos.”
Comentário:
* 18-22: Para seguir a Jesus, a pessoa precisa estar disposta a duas coisas: correr o risco da insegurança sobre o futuro, e estar pronta para não adiar o compromisso.