terça-feira, 2 de abril de 2024
Lucas 24, 13-35 Jesus caminha com os homens.
-* 13 Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles. 16 Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: “O que é que vocês andam conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste. 18 Um deles, chamado Cleofas, disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?” 19 Jesus perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. 20 Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, 23 e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.”
25 Então Jesus disse a eles: “Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?” 27 Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.” Então Jesus entrou para ficar com eles. 30 Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles.
32 Então um disse ao outro: “Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33 Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!” 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.
Comentário:
* 13-35: Lucas salienta os “lugares” da presença de Jesus ressuscitado. Primeiro, ele continua a caminhar entre os homens, solidarizando-se com seus problemas e participando de suas lutas. Segundo, Jesus está presente no anúncio da Palavra das Escrituras, que mostra o sentido da sua vida e ação. Terceiro, na celebração eucarística, onde o pão repartido relembra o dom da sua vida e refontiza a partilha e a fraternidade, que estão no cerne do seu projeto.
O episódio de Emaús reflete a estrutura fundamental da missa. Com efeito, distinguem-se, com nitidez, a mesa da Palavra e a mesa do pão eucarístico. Antes de tudo, a Palavra de Deus que se encarnou revela-se aos discípulos na proclamação da Palavra, “começando por Moisés e percorrendo todos os Profetas”. Quão rica deve ter sido essa catequese ministrada por Jesus! Depois, o Pão vivo descido do céu manifesta-se ao partir o pão: “Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou, partiu e deu a eles”. A Eucaristia é o sacramento que nos põe em íntima comunhão com o mistério pascal: paixão, morte e ressurreição-glorificação de Jesus. Bem compreendida e celebrada com fé, a Eucaristia incendeia o coração do cristão e o projeta para a missão: “Na mesma hora se levantaram e voltaram a Jerusalém”.
segunda-feira, 1 de abril de 2024
João 20, 11-18 Jesus ressuscitado é descoberto pela fé.
-* 11 Maria tinha ficado fora, chorando junto ao túmulo. Enquanto ainda chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu então dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado, um na cabeceira e outro nos pés. 13 Então os anjos perguntaram: “Mulher, por que você está chorando?” Ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.”
14 Depois de dizer isso, Maria virou-se e viu Jesus de pé; mas não sabia que era Jesus. 15 E Jesus perguntou: “Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando?” Maria pensou que fosse o jardineiro, e disse: “Se foi o senhor que levou Jesus, diga-me onde o colocou, e eu irei buscá-lo.” 16 Então Jesus disse: “Maria.” Ela virou-se e exclamou em hebraico: “Rabuni!” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês.’ “ 18 Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: “Eu vi o Senhor.” E contou o que Jesus tinha dito.
Comentário:
* 11-18: Jesus está vivo, mas já não se manifesta de modo físico, como o Mestre durante a sua vida na história. Doravante, ele está presente no mistério da vida de Deus, e torna-se presente e atuante através do anúncio feito por aqueles que nele acreditam. Chegou o tempo das relações da nova aliança: Deus é Pai, e os homens são filhos de Deus e irmãos de Jesus.
Jesus ressuscitado reservou para Maria Madalena um encontro pessoal. Ela representa a comunidade que está à procura do Mestre. Chora por não encontrar o corpo de Jesus no sepulcro; chora, naturalmente, pela perda do amigo. Continua debruçada sobre a morte, ao passo que, livre das amarras e da corrupção do túmulo, Jesus está vivo. Quando Maria dá as costas ao passado e olha para aquele que a chama pelo nome, descobre que está diante do Senhor ressuscitado. Levada pela emoção e alegria, tenta segurá-lo. Jesus a corrige: “Não me retenha”. Doravante, seu relacionamento com Jesus assume um modo novo. A missão da comunidade não é segurar Jesus, mas anunciá-lo aos irmãos. É o que faz Maria Madalena, tornando-se, desse modo, a primeira evangelista da ressurreição de Jesus.
domingo, 31 de março de 2024
Mateus 28, 8-15 Jesus está vivo!
8 As mulheres saíram depressa do túmulo; estavam com medo, mas correram com muita alegria para dar a notícia aos discípulos. 9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrem-se!” As mulheres se aproximaram, e se ajoelharam diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: “Não tenham medo. Vão anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.”
Reação dos inimigos -* 11 Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos chefes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: “Digam que os discípulos dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos, e vocês não precisam ficar preocupados.” 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.
Comentário:
* 1-10: A manhã desse primeiro dia da semana marca uma transformação radical na compreensão a respeito do homem e da vida. O projeto vivido por Jesus não é caminho para a morte, mas caminho aprovado por Deus, que, através da morte, leva para a vida. Doravante, o encontro com Jesus se realiza no momento em que os homens se dispõem a anunciar o coração da fé cristã (Jesus morreu e ressuscitou), e a continuar em todos os tempos e lugares a atividade que Jesus desenvolveu na Galileia. Só essa fé ativa transformará o medo da morte na alegria da vida.
* 11-15: O sistema que gera a morte apela para um último recurso: usa a mentira e o suborno, tentando neutralizar o surgimento da plenitude de vida.
Dois modos de admitir que Jesus ressuscitou: o testemunho das mulheres e a tramoia das autoridades religiosas para abafar o fato. As mulheres deparam-se com o sepulcro vazio e a aparição do Ressuscitado, que fala com elas; quanto aos sumos sacerdotes, pretendem dar uma explicação ao fenômeno, negando a ressurreição de Jesus. Não admitem que foram derrotados; inventam uma história paralela. Recorrem à mentira e, para sustentá-la, dão “bastante dinheiro aos soldados”. Caem no ridículo ao lutar contra as evidências. Vencedor da morte, Jesus dá aos discípulos o título de irmãos e, por meio das mulheres, recomenda que se dirijam à Galileia. Foi aí, longe de Jerusalém, centro do poder, que Jesus começou seu ministério, escolhendo seus discípulos, continuadores de sua obra.
sábado, 30 de março de 2024
João 20, 1-9 Jesus não está morto.
-* 1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro. Ela viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava. E disse para eles: “Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram.”
3 Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. 4 Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. 5 Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou. 6 Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão 7 e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte.
8 Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou. 9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: “Ele deve ressuscitar dos mortos.”
Comentário:
* 1-10: A fé na ressurreição tem dois aspectos. O primeiro é negativo: Jesus não está morto. Ele não é falecido ilustre, ao qual se deve construir um monumento. O sepulcro vazio mostra que Jesus não ficou prisioneiro da morte. O segundo aspecto da ressurreição é positivo: Jesus está vivo, e o discípulo que o ama intui essa realidade.
O primeiro dia da semana nos remete ao Gênesis, que descreve a criação. A partir da ressurreição de Jesus, nasce nova criação, nova humanidade. Maria Madalena madruga para se dirigir ao túmulo e constata que o corpo de Jesus já não está aí. Assustada, volta para dar a notícia aos discípulos. Pedro e o outro discípulo correm ao sepulcro e constatam o que Maria anunciou. Os dois veem as mesmas coisas, mas têm percepções diferentes. Pela posição das faixas e do pano, creem e concluem que Jesus não é mais prisioneiro das mortalhas, e seu corpo não fora roubado. O túmulo foi apenas o lugar do descanso do corpo de Jesus. Nesse primeiro dia da semana, aconteceu algo extraordinário que somente quem tem fé e muito amor consegue descobrir e crer. O discípulo amado nos dá o testemunho de que é possível crer e apostar na superação dos sinais de morte, para que a vida resplandeça em toda sua beleza e plenitude. É possível desatar as amarras que não deixam a vida florescer. A ressurreição de Jesus nos dá a certeza de que é possível promover a vida, colaborando para que a nova humanidade aconteça. Deus é amigo da vida, por isso ressuscita seu Filho Jesus, libertando-o das trevas da morte.
Colossenses 3, 1-4 Procurar as coisas do alto.
-* 1 Se vocês foram ressuscitados com Cristo, procurem as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. 2 Pensem nas coisas do alto, e não nas coisas da terra. 3 Vocês estão mortos, e a vida de vocês está escondida com Cristo em Deus. 4 Quando Cristo se manifestar, ele que é a nossa vida, então vocês também se manifestarão com ele na glória.
Comentário:
* 1-4: Paulo não despreza as realidades terrestres. “Procurar as coisas do alto” significa descobrir a vida nova revelada em Jesus Cristo. O cristão já participa da vida que Jesus vive no mistério de Deus. Essa participação deve crescer e concretizar-se cada vez mais na história; quando Jesus estiver plenamente manifesto através do testemunho dos cristãos, então essa participação também se tornará completamente manifesta. Estes, conhecendo a vida de Cristo, são capazes de discernir e criticar tudo o que não conduz à plena realização humana.
sexta-feira, 29 de março de 2024
Marcos 16, 1-7 A história não acabou.
* 1 Quando o sábado passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2 E bem cedo no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3 E diziam entre si: “Quem vai tirar para nós a pedra da entrada do túmulo?” 4 Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já havia sido tirada. 5 Então entraram no túmulo e viram um jovem, sentado do lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. 6 Mas o jovem lhes disse: “Não fiquem assustadas. Vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vejam o lugar onde o puseram. 7 Agora vocês devem ir e dizer aos discípulos dele e a Pedro que ele vai para a Galileia na frente de vocês. Lá vocês o verão, como ele mesmo disse.”
8 Então as mulheres saíram do túmulo correndo, porque estavam com medo e assustadas. E não disseram nada a ninguém, porque tinham medo.
Aparições de Jesus ressuscitado -* 9 Depois de ressuscitar na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10 Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11 Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
Comentário:
* 1-8: Estes versículos são o final primitivo do Evangelho de Marcos. O túmulo vazio é o sinal de que a ação de Deus em Jesus não termina aí, na morte e no medo. Jesus de Nazaré ressuscitou e vai estar de novo no lugar onde havia começado sua atividade: na Galileia (1,14). Os discípulos só poderão encontrar-se de novo com Jesus, se continuarem o projeto por ele iniciado. Jesus ressuscitado não é apenas um corpo redivivo, mas uma presença contínua entre aqueles que continuam o seu caminho. O Evangelho de Marcos é somente o começo (1,1), a introdução de um livro muito maior, que deverá narrar a Boa Notícia de Jesus, o Messias, o Filho de Deus, através dos seus discípulos em todos os tempos e lugares.
* 9-20: Este trecho difere muito do livro até aqui; por isso é considerado obra de outro autor. Os cristãos da primeira geração provavelmente quiseram completar o livro de Marcos com um resumo das aparições de Jesus e uma apresentação global da missão da Igreja. Parece que se inspiraram no último capítulo de Mateus (28,18-20), em Lucas (24,10-53), em João (20,11-23) e no início do livro dos Atos dos Apóstolos (1,4-14).
Embora seja acréscimo de retalhos tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento de Marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.
O sol surge no horizonte, é o primeiro dia de uma nova semana, símbolo da nova e definitiva humanidade, que inicia com a ressurreição de Jesus. As mulheres se interrogam: quem poderá remover a pedra que esconde o corpo do Senhor morto? Preocupadas com a própria impotência, ainda não compreendem que a sexta-feira da morte já tinha passado. Levantando os olhos, viram que seu problema estava resolvido, a pedra está removida. Ao verem o sepulcro aberto, elas entram. Ao verem o jovem, elas se assustam, mas ele as tranquiliza, dizendo que o Ressuscitado as espera na Galileia. Devem abandonar Jerusalém e os ideais antigos, para iniciar a missão na periferia. Onde Jesus começou sua missão é o lugar onde a comunidade dos seus seguidores deve iniciar a própria missão. Todo seguidor de Jesus é convidado a refazer o caminho do Mestre, iniciando na Galileia. A solene liturgia do Sábado Santo, a vigília das vigílias, deve nos transformar em alegres mensageiros da Boa-nova do Ressuscitado. A partir da ressurreição, Cristo acompanha as comunidades com o Espírito Santo prometido.
Romanos 6, 3-11 Morte e vida com Jesus Cristo.
3 Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? 4 Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos por meio da glória do Pai, assim também nós possamos caminhar numa vida nova. 5 Se permanecermos completamente unidos a Cristo com morte semelhante à dele, também permaneceremos com ressurreição semelhante à dele. 6 Sabemos muito bem que o nosso homem velho foi crucificado com Cristo, para que o corpo de pecado fosse destruído e assim não sejamos mais escravos do pecado. 7 De fato, quem está morto, está livre do pecado. 8 Mas, se estamos mortos com Cristo, acreditamos que também viveremos com ele, 9 pois sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10 Porque morrendo, Cristo morreu de uma vez por todas para o pecado; vivendo, ele vive para Deus. 11 Assim também vocês considerem-se mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Comentário:
* 1-11: Jesus foi morto por um sistema social injusto, pecaminoso e mortal. Mas Deus o ressuscitou para sempre, condenando assim o sistema que matou Jesus. Pela fé e o batismo, o cristão participa da morte e ressurreição de Jesus. Em outras palavras, cristão é aquele que passa por uma transformação radical: rompe com o sistema pecaminoso, gerador de injustiça e morte, e ressuscita para viver vida nova, a fim de construir uma sociedade nova, que promova a justiça e a vida.
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