terça-feira, 6 de abril de 2021

Lucas 24, 13-35 Jesus caminha com os homens.

 13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?” 19Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso, em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”. 25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

Comentário:

* 13-35: Lucas salienta os "lugares" da presença de Jesus ressuscitado. Primeiro, ele continua a caminhar entre os homens, solidarizando-se com seus problemas e participando de suas lutas. Segundo, Jesus está presente no anúncio da Palavra das Escrituras, que mostra o sentido da sua vida e ação. Terceiro, na celebração eucarística, onde o pão repartido relembra o dom da sua vida e refontiza a partilha e a fraternidade, que estão no cerne do seu projeto.

Depois dos acontecimentos da traição e morte de Jesus, dois discípulos, provavelmente desanimados com o que aconteceu em Jerusalém, voltam para seu vilarejo. Eis que nessa caminhada um forasteiro se junta aos dois. Vão conversando sobre os últimos acontecimentos, recorrendo à Escritura. Ao chegar à casa, o forasteiro foi convidado pelos dois a permanecer com eles. Quando partem o pão na ceia, os dois reconhecem naquele forasteiro o próprio Ressuscitado. Belo texto que nos revela uma bonita celebração: partilha da Palavra e do Pão. Essa perícope também nos mostra que o Ressuscitado caminha conosco no nosso dia a dia e principalmente nos momentos de partilha do alimento. Sempre que o pão é dividido e partilhado, Cristo ressuscitado está presente. Alimentados pelo pão partilhado, resta-nos partir para a missão e anunciar Jesus presente.

Oração
Ó incansável Peregrino, não ficas preso nas malhas da morte. Ressuscitado, continuas a percorrer as estradas do mundo e a inserir-te na vida dos homens e mulheres de todos os tempos. Dá-nos a graça de reconhecer tua presença nos nossos semelhantes e no sacramento da eucaristia. Amém.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

João 20, 11-18 Jesus ressuscitado é descoberto pela fé.

 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isso, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” e contou o que Jesus lhe tinha dito.

Comentário:

* 11-18: Jesus está vivo, mas já não se manifesta de modo físico, como o Mestre durante a sua vida na história. Doravante, ele está presente no mistério da vida de Deus, e torna-se presente e atuante através do anúncio feito por aqueles que nele acreditam. Chegou o tempo das relações da nova aliança: Deus é Pai, e os homens são filhos de Deus e irmãos de Jesus.

Ontem presenciamos as mulheres que dão testemunho do Ressuscitado. Hoje Maria Madalena, apóstola dos apóstolos, entra em cena. Ao ir ao túmulo, Maria buscava e chorava um morto, mas logo a seguir descobre que o “morto está vivo”. “Por que chora?” é a pergunta que os anjos e o Vivente lhe dirigem. Quando Jesus a chama pelo nome (Maria!), ela o reconhece. Depois de reconhecido, ele a convida a anunciá-lo aos seus. O autor pretende apresentar-nos o novo modo de presença do Ressuscitado e o novo modo de encontro com ele. Mais uma vez, Maria Madalena é apresentada pelo evangelista como a primeira testemunha da ressurreição do Mestre. Num mundo paternalista e misógino, é muito significativo o fato de os evangelistas apresentarem as mulheres como protagonistas da ressurreição.

Oração
Divino Mestre, ajudas Maria Madalena a superar o passado, as lágrimas, e a experimentar a tua nova dimensão. Ao te reconhecer ressuscitado, ela estanca o choro e vibra de alegria. Ao torná-la missionária do teu Evangelho, convidas, também a nós, a evangelizar com todos os meios atuais e eficazes. Amém.

domingo, 4 de abril de 2021

Mateus 28, 8-15 Jesus está vivo!

 8As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”.

Reação dos inimigos - 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 15Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus até o dia de hoje.

Comentário:

* 1-10: A manhã desse primeiro dia da semana marca uma transformação radical na compreensão a respeito do homem e da vida. O projeto vivido por Jesus não é caminho para a morte, mas caminho aprovado por Deus, que, através da morte, leva para a vida. Doravante, o encontro com Jesus se realiza no momento em que os homens se dispõem a anunciar o coração da fé cristã (Jesus morreu e ressuscitou), e a continuar em todos os tempos e lugares a atividade que Jesus desenvolveu na Galiléia. Só essa fé ativa transformará o medo da morte na alegria da vida.

* 11-15: O sistema que gera a morte apela para um último recurso: usa a mentira e o suborno, tentando neutralizar o surgimento da plenitude de vida.

Depois dos acontecimentos trágicos de Sexta-feira Santa, os discípulos e discípulas de Jesus tentam se recuperar do triste acontecimento. Tendo visitado o túmulo onde o Mestre fora posto, as mulheres, ao regressarem, encontram-se com o Ressuscitado. Este as convida para que anunciem aos outros que o esperem na Galileia. Galileia é lugar do início da Boa-Nova de Jesus e também dos seus seguidores. As mulheres, portanto, são as primeiras testemunhas da ressurreição e as primeiras a anunciá-la aos seus seguidores. A alegria volta a reinar naqueles que tinham desanimado por causa dos acontecimentos passados. O medo já não assusta mais aqueles que se acovardaram diante da morte do Mestre. Cristo ressuscitado revela-se àqueles que se abrem ao amor e à fé. As mulheres o buscaram, porque o amavam, e o encontraram. Todos os que o buscam com amor o encontram.

Oração
Ó Cristo ressuscitado, terminados os dias escuros de tua paixão e morte, eis que a tua resplendente luz volta a iluminar o mundo, e tua presença gloriosa inunda de entusiasmo e esperança nossos corações. Torna-nos, Senhor, anunciadores de tua ressurreição para os povos de todos os tempos. Amém.

 

sábado, 3 de abril de 2021

João 20, 1-9 Jesus não está morto.

 1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

Comentário:

* 1-10: A fé na ressurreição tem dois aspectos. O primeiro é negativo: Jesus não está morto. Ele não é falecido ilustre, ao qual se deve construir um monumento. O sepulcro vazio mostra que Jesus não ficou prisioneiro da morte. O segundo aspecto da ressurreição é positivo: Jesus está vivo, e o discípulo que o ama intui essa realidade.

O momento e o modo da ressurreição de Jesus não foram descritos, provavelmente nem vistos. É objeto de fé. Aos poucos, o Ressuscitado vai se manifestando aos discípulos. O primeiro aspecto que sobressai é a ausência de Jesus: já não se encontra mais no sepulcro, cuja entrada fora fortemente protegida. Em compensação, lá estão os lençóis que envolviam o corpo do falecido e o sudário que lhe enfaixava a cabeça. O sepulcro vazio desperta dúvidas e curiosidade. Maria Madalena supõe que o corpo fora retirado do sepulcro. O discípulo amado, porém, entra, vê o lugar vazio e acredita nas Escrituras, que afirmavam que Jesus haveria de ressuscitar dos mortos. Em breve, o próprio Jesus vai aparecer a Maria Madalena e aos apóstolos, a fim de reforçar-lhes a fé no Ressuscitado.

Oração
Senhor Jesus, tua ressurreição provoca uma correria saudável. Maria Madalena vai bem cedo ao túmulo e vê que a pedra fora retirada. Corre para avisar os discípulos. Estes correm para verificar como estava o túmulo. Só então passam a crer que, de acordo com as Escrituras, tinhas ressuscitado dos mortos. Amém.

Colossenses 3, 1-4 Procurar as coisas do alto.

 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, 2onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

Comentário:

* 1-4: Paulo não despreza as realidades terrestres. "Procurar as coisas do alto" significa descobrir a vida nova revelada em Jesus Cristo. O cristão já participa da vida que Jesus vive no mistério de Deus. Essa participação deve crescer e concretizar-se cada vez mais na história; quando Jesus estiver plenamente manifesto através do testemunho dos cristãos, então essa participação também se tornará completamente manifesta. Estes, conhecendo a vida de Cristo, são capazes de discernir e criticar tudo o que não conduz à plena realização humana.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Marcos 16, 1-7 A história não acabou.

 1Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” 4Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. 5Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. 6Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”.

Comentário:

* 1-8: Estes versículos são o final primitivo do Evangelho de Marcos. O túmulo vazio é o sinal de que a ação de Deus em Jesus não termina aí, na morte e no medo. Jesus de Nazaré ressuscitou e vai estar de novo no lugar onde havia começado sua atividade: na Galiléia (1,14). Os discípulos só poderão encontrar-se de novo com Jesus, se continuarem o projeto por ele iniciado. Jesus ressuscitado não é apenas um corpo redivivo, mas uma presença contínua entre aqueles que continuam o seu caminho. O Evangelho de Marcos é somente o começo (1,1), a introdução de um livro muito maior, que deverá narrar a Boa Notícia de Jesus, o Messias, o Filho de Deus, através dos seus discípulos em todos os tempos e lugares.

As mulheres vão ao túmulo de Jesus, com um problema: “Quem vai rolar para nós a pedra da entrada do túmulo?”. A realidade dirá que esse problema não tem fundamento. Com efeito, ao chegar ao lugar onde Jesus fora sepultado, elas constatam que a grande pedra tinha sido removida e já não protegia o cadáver de Jesus. Porque não havia ali cadáver algum, apenas a informação de que Jesus havia ressuscitado: “Vocês procuram Jesus de Nazaré, o Crucificado. Ressuscitou. Não está aqui”. Muitas vezes a angústia nos sufoca diante das incertezas do futuro. Dúvidas, ameaças, medo, tudo isso arrebata nossa paz de espírito. E ficamos à mercê de nossos pensamentos ou de nossa fértil imaginação. Esquecemo-nos de que Jesus, o vencedor da morte, está vivo e presente em nosso interior e em nossos caminhos.

Oração
Ó Jesus ressuscitado, vencedor da morte, vem fazer-nos companhia enquanto peregrinamos neste mundo e somos assaltados por tantas dúvidas, angústias e falta de fé na tua presença. Acalma nossa agitação interior, concede-nos experimentar a paz de espírito e viver em harmonia com todos. Amém.

Romanos 6, 3-11 Morte e vida com Jesus Cristo.

 3 Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. 11Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.

Comentário:

* 1-11: Jesus foi morto por um sistema social injusto, pecaminoso e mortal. Mas Deus o ressuscitou para sempre, condenando assim o sistema que matou Jesus. Pela fé e o batismo, o cristão participa da morte e ressurreição de Jesus. Em outras palavras, cristão é aquele que passa por uma transformação radical: rompe com o sistema pecaminoso, gerador de injustiça e morte, e ressuscita para viver vida nova, a fim de construir uma sociedade nova, que promova a justiça e a vida.