quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Marcos 6, 7-13 A missão dos discípulos.



7 Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. 8 Jesus recomendou que não levassem nada pelo caminho, além de um bastão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9 Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10 E Jesus disse ainda: Quando vocês entrarem numa casa, fiquematé partirem. 11 Se vocês forem mal recebidos num lugar e o povo não escutar vocês, quando saírem sacudam a poeira dos pés como protesto contra eles.” 12 Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. 13 Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.
Comentário:
Jesus decide enviar em missão seus discípulos e dá-lhes poder de expulsar os espíritos impuros. Os discípulos partem, com o poder do Espírito Santo, a fim de provocar radical mudança na sociedade. A bagagem é sóbria, apenas o necessário para se vestir e proteger os pés. O alimento deve provir da hospitalidade de quem os acolhe. Nada de ficar “batendo em ferro frio”, isto é, pregando a quem se recusa a ouvir a mensagem cristã. Nesse caso, “saiam daí sacudindo o pó dos pés”. É um gesto de acusação, como a dizer: andei por aqui e anunciei o projeto de Deus revelado por Jesus; fiz a minha parte… Os discípulos cumprem as orientações de Jesus e confirmam sua pregação com ações concretas  e benfazejas (v. 13). E nós, o que fazemos concretamente em vista de transformar a sociedade em que vivemos?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Marcos 6, 1-6 O escândalo da encarnação.



* 1 Jesus foi para Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E esses milagres que são realizados pelas mãos dele? 3 Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa de Jesus. 4 Então Jesus dizia para eles que um profetanão é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família. 5 E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. 6 E Jesus ficou admirado com a falta de deles.
Comentário:
Acompanhado de seus discípulos, Jesus vai a Nazaré, “sua terra”. Como de costume, ele ensina na sinagoga deles. Muitos ouvintes reagem com admiração: “Que sabedoria é essa que lhe foi dada?”. Mas logo a assembleia passa ao desprezo, tanto que Jesus extravasa seu lamento: “Um profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes, e em sua casa”. Encontra, portanto, ambiente hostil, terreno infértil, corações endurecidos. Aqueles nazarenos perderam a ocasião de usufruir um pouco mais da presença do Mestre da verdade,  o libertador dos oprimidos, a luz da vida. Então, impressionado com a falta de fé deles, Jesus os deixo apegados às velhas ideias e convicções, sufocados sob as pesadas estruturas sociais, enquanto ele “percorria os vilarejos vizinhos, ensinando”.